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Situação hídrica de Limoeiro do Norte é preocupante

02 de julho de 2016 às 16:09 - Atualizado em 02/07/2016 17:01

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(Foto: Agência TVJ1)

Sem chuvas e com o nível do rio Jaguaribe cada vez mais baixo, a população da região jaguaribana vem sofrendo os efeitos da escassez de água.

O Ceará passa pelo quarto ano consecutivo de seca, que provoca sérias consequências, principalmente na agricultura e no abastecimento humano;

Em Limoeiro do Norte o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) tendo à frente o superintendente Garcia Lima, tem tido um verdadeiro jogo de cintura para driblar os efeitos da seca.

Ações como a instalação de um flutuante para o sistema de capacitação de água, tem sido de fundamental importância para que o SAAE mantivesse o padrão de qualidade aos seus clientes.

Adquirido com recursos próprios do SAAE no final do ano passado, o flutuante (balsa confeccionada em fibra para captar água através de bombeamento) vem resolvendo os problemas quanto a capacitação de água para distribuição na rede.

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(Foto: Agência TVJ1)

A cidade ainda não sentiu o peso da crise porque o flutuante instalado no leito do rio ainda está conseguindo captar a água e bombear para a rede, porém, Garcia Lima alerta que é preciso ficar atento e economizar cada gota, pois poderá chegar ao ponto de ter apenas água dia sim e dia não para poder se manter e chegar até o próximo inverno.

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(Foto: Agência TVJ1)

O maior cartão-postal de Limoeiro do Norte, a barragem das Pedrinhas, hoje encontra-se praticamente seca. Acostumados a ver a água passar por cima da parede em abundância, hoje os moradores e turistas se deparam com uma cena triste.

A redução no consumo de água ainda tem sido muito pequena, segundo Garcia, em Limoeiro gasta-se acima de 180 litros por habitante, o que é um absurdo, onde deveria baixar para cerca de 100 litros.

“Muitas pessoas continuam com o hábito de lavar calçadas por se esquecerem ou até acharem que não estamos passando por dificuldades, é uma pena”, conta o superintendente.

Garcia Lima reforça o pedido que as pessoas economizem o possível para que Limoeiro não entre um colapso hídrico.