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Trabalhadores terceirizados da Cagece de Quixadá protestam por atraso de salário

09 de fevereiro de 2022 às 10:28

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Trabalhadores terceirizados da Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto (Cagece) de Quixadá, paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (9) em protesto por conta de recorrentes atrasos salariais. A ação grevista acontece até às 10h.

As informações foram confirmadas pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação, Locação e Administração de Imóveis Comerciais, Condomínios e Limpeza Pública do Ceará (Seeaconce).

Conforme a entidade, os trabalhadores cruzaram os braços durante boa parte do dia. Eles reivindicam recorrentes atrasos em salários, vale-alimentação e encargos com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A situação atinge somente os terceirizados, disse o Seeaconce.

O Revista Central confirmou a informação com dois trabalhadores terceirizados, sob condição de anonimato. De acordo com um deles, mais de 150 funcionários sofrem com atrasos no repasse dos rendimentos. “Olhe se não tiver mais”, disse. O Sindicato afirma que os atrasos ocorrem há pelo menos cinco meses.

Equipes do Sindicato estão em Quixadá nesta manhã para dialogar com a categoria e apoiar os trabalhadores em seu ato grevista. Eles chegaram nas primeiras horas da manhã desta manhã, fizeram panfletagem com informativo sindical e conversaram com os funcionários no lado externo da empresa.

“Após recorrentes problemas desse tipo ao longo de 2021, a empresa volta a incorrer no erro, desrespeitando os trabalhadores e as leis trabalhistas. São constantes os atrasos salariais, o que gera constrangimento e dificuldades para os trabalhadores. É doloroso e lamentável que os trabalhadores, que se dedicam ao longo de todo o mês, não possam ter a segurança de receber seu salário até o quinto dia útil do mês de janeiro, como é de obrigação”, disse o Seeaconce em nota.

“Também houve problemas com a SOMOS com o pagamento em dia de outros direitos dos trabalhadores. Mas o atraso no pagamento do salário é o que mais prejudica os trabalhadores, também porque vem acontecendo em vários meses. Parece ser uma prática recorrente, o que mostra que está faltando respeito aos trabalhadores. O SEEACONCE ressalta que a Cagece e o Governo do Estado também precisam tomar medidas a respeito do caso, diante dos seguidos desrespeitos a direitos e obrigações, por parte da empresa contratada”, conclui a nota.