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Termina greve dos servidores dos Correios no Ceará

Greve foi iniciada em 26 de abril e terminou após o atendimento de algumas reivindicações da categoria.

09 de maio de 2017 às 07:47

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Depois de duas semanas de paralisação, os trabalhadores dos Correios do Ceará decidiram, na tarde desta segunda-feira (8), retornar às atividades. Iniciada na noite do dia 26 de março, a greve foi motivada por demissões e retiradas de direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). Eles retornam às atividades às 22h desta segunda nas agências onde há terceiro turno; nas demais, o retorno ocorre nesta terça.

Segundo o coordenador do Sindicatos dos Servidores dos Correios no Ceará, Luís Santiago, a greve acabou sem avanços nas reivindicações. "Não houve avanço, mas devido ao enfraquecimento do movimento tivemos que encerrar a greve. Os sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, que são os dois maiores do país, encerraram a paralisação, e a greve ficou enfraquecida", diz.

Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participaram da greve. A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de um mil franqueadas. A estatal não tem contatações há vários anos - o último concurso foi realizado em 2011.

Os representantes dos trabalhadores pediam a retirada da mediação do TST sobre os planos de saúde, revogação da suspensão das férias, debate sobre a situação econômica da empresa, revogação da entrega alternada e otimização de atividade interna, suspensão das ameaças de demissão motivada e privatização, suspensão do fechamento das 250 agências e a criação de comissão com a participação dos trabalhadores para tratar sobre o tema.

Os Correios tentam implantar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários, o Postal Saúde. A empresa alega que esse custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos na estatal. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%.