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Sem cateter, 150 pacientes ficarão sem hemodiálise no HGF, diz médico

05 de novembro de 2015 às 15:13

Fachada Hospital Geral de Fortaleza

Os pacientes renais que não realizam o tratamento de hemodiálise têm mortalidade alta, segundo informa o nefrologista do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Célio Barbosa. O cateter, tubo pelo qual passa o sangue durante o processo, está em falta desde a tarde da última terça-feira, 3. O nefrologista considera um “absurdo” que, por isso, pessoas corram o risco de morrer por uma enfermidade crônica que tem tratamento médico.

Em um mês, a previsão é que, em média, cerca de 150 pacientes deixarão de iniciar o tratamento por não haver material disponível. “Pode ter a máquina, a enfermeira, o médico, mas sem o cateter não é possível realizar a diálise”, ressalta.

Há algumas semanas, conta o médico, o material está em falta na unidade, e os profissionais da saúde vêm “tampando buracos”, conseguindo o cateter emprestado na rede privada.

Um cateter, de acordo com o médico, custa cerca de R$ 70. Ele informou que a equipe do HGF está pensando em comprar alguns dos materiais e custeá-los do próprio bolso “antes que morram pessoas inocentes com doenças curáveis”.

O HGF recebe pacientes de todo o Ceará e de outros estados. “Muitos deles, com insuficiência renal. Podem esperar apenas por horas e não por dias, como quer o Governo”. (Angélica Feitosa)

O Povo