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Secretaria da Segurança Pública ainda levanta dados das consequências de motim, diz André Costa

05 de março de 2020 às 08:38

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O balanço dos prejuízos em consequência do motim dos Policiais Militares no Ceará ainda não foi concluído, três dias após o fim do movimentos de paralisação dos agentes, conforme explicou o secretário da Segurança Pública do Estado, André Costa, em entrevista nesta quarta-feira (4). Não se tem ainda definido o perfil das vítimas mortas durante os 13 dias de motim. Perdar materiais, como o número de carros da corporação danificados, também não foram levantados.  

O motim dos PMs iniciou a partir de reivindicação salarial por um valor acima do indicado pelo governador Camilo Santana (PT). Desde o dia 18 de fevereiro, os agentes começaram a se organizar, e homens encapuzados que se identificavam como policiais invadiram quartéis e interromperam o funcionamento regular dos espaços. Além disso, impediram a circulação de diversas viaturas, expulsando outros agentes dos carros oficiais e esvaziando os pneus. O movimento foi encerrado no domingo (1º), depois de acatada pelos amotinados a proposta definida em comissão especial que reuniu os três poderes do estado e representantes dos policiais. 

 
O retorno do trabalho dos agentes, contudo, não contou com esquema especial. De acordo com André Costa, todos os policiais disponíveis já estão trabalhando. "A gente já tem um volume bem maior de viaturas do POG (Policiamento Ostensivo Geral). Em momento nenhum tivemos uma redução das viaturas das especializadas. Do POG foi parcial, mas agora já tem todas as viaturas disponíveis já circulando pela cidade, assim como motocicletas, não só do Raio, mas as motos também do POG, e o policiamento a pé, de bikes, cavalarias. Tudo isso já está funcionando", esclareceu.