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Rachadura: Obras do Castanhão tem previsão de conclusão para o final do mês de setembro

31 de agosto de 2017 às 15:18

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O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), continua as obras de recuperação e modernização da Barragem Castanhão e pelo ritmo mantido a previsão de conclusão é para o final do mês de setembro. Situada no município de Jaguaribara, no Estado do Ceará, o Açude Público Castanhão, neste momento passa por serviços tais como de vedação da trinca, que já foi concluída desde o início do mês de abril de 2017, recuperação das comportas, viga pescadora, ensecadeira, sistema hidráulico de acionamento das comportas, limpeza das superfícies, entre outros já finalizados, os demais se encontram em andamento, contabilizando aproximadamente 90% de execução de avanços físicos, já os avanços gerais da obra, contabilizam 95%, compatíveis com o cronograma estabelecido inicialmente.

No valor de aproximadamente 15,643 milhões, as obras e serviços tem como objetivo a integração ao PISF. Projeto de Integração do Rio São Francisco, que irá transpor as águas do “Velho Chico” amenizando a escassez hídrica em todo o Estado do Ceará. As obras estão sendo executadas em sua total integralidade, compreendendo as etapas e serviços de recuperação, modernização e instalações necessárias, atendendo aos requisitos técnicos, ambientais e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional para a transposição.

Com a capacidade de acumular 6,70 bilhões de m³ d’agua, a barragem Castanhão atende ao consumo humano residencial de até 3,30 milhões de pessoas entre o médio e baixo Jaguaribe, junto a região metropolitana de Fortaleza, além de proporcionar o controle de cheias, produção de pescado, irrigação, turismo e geração de energia elétrica.

Projeto de Integração do Rio São Francisco

O Projeto de Integração do Rio São Francisco beneficiará 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, além das 294 comunidades rurais às margens dos canais.

Os dois eixos do (Norte e Leste), quando concluídos, possibilitarão captar a água do Rio São Francisco, que percorrerá por 477 quilômetros de canais. O projeto abastecerá adutoras e ramais que irão perenizar rios e açudes para abastecer os municípios. Essa é a ideia da integração das bacias.

As 294 comunidades rurais serão beneficiadas por meio de sistemas de distribuição de água. Os sistemas vão captar a água do canal para chegar até os 78 mil habitantes próximos aos eixos, sendo 12 comunidades quilombolas, 23 etnias indígenas e nove assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As infraestruturas fazem parte dos 38 programas socioambientais desenvolvidos pelo projeto.

Estes sistemas de distribuição de água serão executados pelos governos dos estados, com apoio financeiro do Governo Federal. O investimento federal é de R$ 285 milhões. Deste total, R$ 93,9 milhões são destinados para o Ceará, R$ 134,84 milhões para Pernambuco, R$ 35,71 milhões para Paraíba e R$ 20,7 milhões para Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI). O Ministério da Integração Nacional também apoiou os Estados com o fornecimento dos projetos executivos dessas obras.

Para execução desses sistemas, o ministério firmou termos de compromisso com os governos estaduais de Pernambuco, Ceará e Paraíba e com a SESAI para a implantação, operação e manutenção das infraestruturas de abastecimento.