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Presidente da CDL de Limoeiro do Norte, Ney Wellington, fala das dificuldades do comércio

26 de julho de 2015 às 10:17

Ney Wellington

Ney Wellington - Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Limoeiro do Norte

O comércio foi o símbolo de uma era no Brasil: o do consumo, a era da ascensão das novas classes médias. Hoje, oficialmente, o comércio virou símbolo da recessão.

A recessão econômica bateu em cheio no mercado de trabalho e a geração de empregos dos últimos anos deu lugar a demissões em massa. No primeiro mandato da presidente da República, Dilma Rousseff, 4,9 milhões de postos formais foram criados, mas nos cinco primeiros meses deste ano, 243.948 pessoas já foram dispensadas, segundo dados Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Limoeiro do Norte, Ney Wellington, reconhece que o índice de desemprego está muito grande e consequentemente enfraquecendo o comércio, porém está tentando buscar soluções.

“Eu como presidente de uma instituição como a CDL estou em busca de alguma coisa que favoreça principalmente o nosso município, mas também o Estado do Ceará como um todo”, ressalta Ney Wellington.

Ney conta que o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o cearense e dono da rede de supermercados Pinheiro, Honório Pinheiro, esteve reunido com a bancada cearense da Câmara do Deputados, para justamente ver o que seria possível trazer de benefícios para a categoria.

Crédito

A Federação criou o cartão de crédito FCDL em parceria com o Banco do Nordeste para favorecer tanto os associados da CDL, como os clientes do Banco do Nordeste. Ele é um cartão semelhante ao do BNDES, com as tarifas todas reduzidas para comerciantes.

“A gente fez reuniões em nossa sede onde o gerente do Banco do Nordeste mostrou o cartão e demos o primeiro passo para tentar sair dessa crise”.

Estiagem

“O que está nos preocupando muito também é o problema hídrico, que já vem se alastrando por quatro anos de seca. O problema econômico você vai apertando aqui e ali até dar certo, agora o problema hídrico é muito preocupante porque agrava não só a economia do município, como a economia do agronegócio”, explica Ney.

Indústrias

Ney Wellington diz que o projeto do Distrito Industrial de Limoeiro do Norte é uma atitude louvável para o crescimento do município, porém sabe da demora para a conclusão de um empreendimento deste porte, com toda a burocracia. Para o presidente da CDL de Limoeiro, o município necessita urgentemente de uma indústria urbana para alavancar a economia.

Em conversa com a Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Nicolle Barbosa, Ney Wellington, enfatizou o pedido a ela para tentar conseguir alguma indústria para Limoeiro.

“Eu conversei com a Nicolle Barbosa, que é Secretária da Desenvolvimento do Estado, que na campanha do Camilo Santana ela veio aqui em nossa sede, e o que nós enfatizamos mais e pedimos a ela era que se o Camilo chegasse a ser eleito, se ela conseguiria uma indústria urbana aqui para Limoeiro com 3, 4 mil empregos como Russas e Morada Nova tem. A nossa economia estaria lá em cima, porque Limoeiro é geograficamente muito bem localizada, nosso comércio é forte, mas realmente existem essas dificuldades em relação a indústrias”, conclui Ney.