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Novo prefeito de Canindé cria cargos de até R$ 6 mil reais para nomear correligionários

O projeto já está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça e Redação da Câmara de Vereadores, para posteriormente ser votado em plenário.

16 de setembro de 2015 às 09:38

Desde que assumiu a Prefeitura de Canindé, em 05 de junho, o novo prefeito Paulo Justa vem fazendo algumas ações que no mínimo desagradam à população, por exemplo, os acordos entre o chefe do Poder Executivo com a maioria dos vereadores, em troca de secretarias municipais e de apoios na Câmara Municipal. Fato contraditório ao discurso de campanha de 2012, quando Justa dizia em alto e bom tom que jamais aceitaria vereadores ocupando secretarias.

Outra ação contraditória são as realizações de licitações pelo atual chefe do Poder Executivo Municipal, que sempre questionou em emissoras de rádio os gastos desnecessários da gestão do prefeito cassado Celso Crisóstomo, como locação de maquinário para a recuperação de estradas em quase um milhão de reais, aquisição de material de consumo para diversas secretarias, locação de equipamentos para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto, contração de assessoria contábil e administrativa na área de licitação, locação de veículos para as secretarias municipais na vultosa quantia de mais de um milhão de reais.

Sem contar nas demais licitações que estão programadas para acontecerem, durante o mês de setembro, como a contratação de prestação de serviços de assessoria e consultoria jurídica junto à Secretaria de Saúde, prestação de serviços de assessoria, consultoria jurídica e advocacia em feitos de interesse do Gabinete do Prefeito.

E não para por aí. Algumas obras tiveram paralisação, mas é verdade que duas importantes continuam sendo feitas como a Praça Tomaz Barbosa e a urbanização em torno da estátua de São Francisco.

Paulo Justa também foi criticado quando enviou para a Câmara Municipal o projeto para reduzir a taxa de iluminação pública em 20%, pois no primeiro momento o projeto na verdade fazia era aumentar e não diminuir os valores, já pagos pela população, somente depois de questionamentos feitos pelo vereador Júlio Cesar, o projeto foi retirado de pauta e corrigido, sendo aprovado posteriormente da maneira correta, ou seja, para reduzir em 20% e não para aumentar os valores.

Agora surge mais uma ação polêmica e repito contraditória da gestão que traz como slogan ser “participativa, justa e transparente”. O prefeito enviou para a Câmara Municipal o projeto de Lei que criar novos cargos, para aumentar as despesas do Município.

Segundo o documento Nº 16/2015, de 07 de agosto 2015, o prefeito visa à criação de um cargo de nível superior para controlador geral, três cargos de nível médio para controlador executivo, e três cargos para assistente de controladoria.

Em um dos cargos, o salário é de R$ 6 mil reais, que é o equivalente ao salário de um secretário municipal. Para o cargo de executivo, o salário é de R$ 1.800, e no cargo de assistente o valor é de R$ 1.200.

O projeto deve custar aos cofres públicos somente com salários um valor de R$ 15 mil reais mensais, totalizando uma despesa extra de R$ 180 mil reais por ano.

O projeto já está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça e Redação da Câmara de Vereadores, para posteriormente ser votado em plenário.

Para quem começou a gestão dizendo que a prioridade era cortar gastos, enxugar a folha e trabalhar em prol da melhoria do município e da população, os fatos mostram no mínimo uma incoerência para não dizer um desrespeito com o povo.

Com informações do site Canindé Urgente


Canindé Urgente