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Médico acusado de realizar mais de 4 mil abortos será levado a júri popular

25 de maio de 2017 às 14:36

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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve, nesta terça-feira (23), a decisão de levar a júri popular o médico Dionísio Broxado Lapa Filho pela prática de abortos clandestinos, além de cinco funcionárias da clínica onde eram praticadas as intervenções ilegais. 

De acordo com denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), o médico utilizava uma clínica localizada no bairro de Fátima, em Fortaleza, para “práticas abortivas clandestinas”, com o auxílio de Cely Elias da Costa, Elisabete de Lima, Antônia Deuzanira Mota, Adriana Fernandes Vieira e Raimunda dos Santos Campos. Para a realização das cirurgias eram simulados atendimentos ginecológicos e obstetrícios. 

Informações do MP ainda dão conta que o valor cobrado das pacientes era de R$ 2 mil. Entre o início dos atendimentos na clínica, em 1996, e a denúncia do caso, em 2010, teriam sido registrados mais de 4 mil abortos. 

Investigações 

Em agosto de 2014, a juíza Danielle Ponte de Arruda Pinheiro, da 1ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, pronunciou o médico e as funcionárias, determinado que fossem julgados pelo Tribunal do Júri. A magistrada entendeu que “restou comprovado existirem nos autos fortes indícios” dos procedimentos abortivos.  

Diário do Nordeste