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Limoeiro do Norte completa hoje 118 anos de emancipação política

30 de agosto de 2015 às 17:22

Reconhecida como “Princesa do Vale”, Limoeiro do Norte está situado entre os rios Jaguaribe e Banabuiú, tendo destaque pelos seus balneários naturais à beira do Jaguaribe e por ser um celeiro cultural e educacional.

A escolha do nome Limoeiro não é consenso da memória local. A história oficial diz que o título vem da existência de uma frondosa árvore que crescia ao lado da atual Igreja Matriz. Acreditando-se ter sido essa árvore plantada por índios da tribo Paiacu que viviam às margens do Rio Jaguaribe. A árvore teria dado nome à fazenda de Antonio Rodrigues, em seguida passou a Vila do Limoeiro e, décadas depois, a município de Limoeiro do Norte.

Emancipação política

A fazenda, que depois de sediar uma capela deu início ao povoado, foi elevada à categoria de vila no dia 22 de dezembro de 1878, com sede em São João do Jaguaribe. Dezenove anos depois, a emancipação política dá-lhe o status de Município de Limoeiro, em 30 de agosto de 1897.

Todos os anos, o referido dia é lembrado pelos gestores municipais, com realização de alvorada, hasteamento de bandeira, conscientização à memória de luta, homenagens a cidadãos de destaque e muitas inaugurações.

Dom Aureliano Matos

Nascido no dia 17 de junho de 1889, em Itapajé-CE, Dom Aureliano Matos deixou seu officiumvicarii em 1940, para reger os destinos de Diocese de Limoeiro do Norte, criada em 07 de maio de 1938 pelo Papa Pio XI.

Transformado em verdadeiro ídolo do povo, atribui-se a ele o Ginásio Diocesano, Seminário, Patronato, Tiro de Guerra, Liceu de Artes e Ofícios, Comarca, Rádio Educadora, Faculdade de Educação, e ainda, a construção da ponte sobre o Rio Jaguaribe, entre tantas outras obras. Depois de seu falecimento, foi doado seu nome a principal Avenida de Limoeiro do Norte, onde também se encontra uma estátua em sua homenagem, esculpida pelo artista limoeirense Márcio Mendonça, em 1980.

Pode-se dizer que foi o grande administrador do município de Limoeiro, depois de quase um século de omissão, incompetência e corrupção de intendentes e prefeitos.