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Juiz interdita Cadeia Pública de Quixadá por superlotação e falta de estrutura

07 de dezembro de 2017 às 09:22

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O juiz Welithon Alves da Mesquita, titlar da 1ª Vara da Comarca de Quixadá, determinou a interdição da Cadeia Pública do município. Segundo ele, a cadeia deveria abrigar até 80 detentos de Quixadá, Choró, Banabuiú e Ibaretama, no entanto, hoje, aloja 252 interno e outros 350 no regime semiaberto e aberto, que apenas dormem no local. “Os direitos humanos são totalmente violados”

“É humanamente impossível manter quarenta homens em celas trancafiados, numa cidade com níveis de temperatura que chegam a 50º, 40º. Pessoas com graves problemas de saúde, como eu relatei, preso naquelas condições, sem iluminação, sem aeração… Banheiros totalmente insalubres , feito na fossa, um buraco aberto no meio da unidade”, afirmou.

Os presos se encontram amontoados em 9 celas na parte inferior e 3, na superior, todas com falta de estrutura mínima para alojar os mais de 300 detentos. As celas medem em médias 12 m². Na decisão, o juiz determina que a unidade fique com apenas 80 apenados no regime fechado ou com preventiva, e que os 172 restantes sejam transferido.