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Greve Geral: instituições lançam carta aberta à comunidade jaguaribana

26 de abril de 2017 às 13:46 - Atualizado em 26/04/2017 13:51

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Confira na íntegra a carta:

Queremos nos dirigir, nesse momento, à comunidade  jaguaribana, em especial, aos pais de alunos, que devem estar acompanhando a agenda de paralização de várias categorias, inclusive das escolas (publicas, em sua grande maioria), que têm ocorrido em todo o país, desde o ano passado, após um conjunto de ataques e retirada de direitos pelo governo ilegítimo de Michel Temer(PMDB) que, para aplicar seu ajuste fiscal a qualquer preço _diga-se de passagem, preço esse pago por nós, trabalhadores/as_ conta com a pronta colaboração do Congresso Nacional e do Senado Federal, instituições escancaradamente corrompidas e comprometidas com esse governo e com os interesses do grande Capital _empresários nacionais e de multinacionais, sobretudo, do Agronegócio e donos dos meios de comunicação _ que, através da grande mídia e das redes sociais, contam toda sorte de mentiras para manipular a população.  
 
A primeira grande mentira é para nos convencer de que há um enorme déficit ou rombo na Previdência, e que “se não for feita a Reforma, vai quebrar o país!”, além do apelativo e falso argumento de que o envelhecimento seria uma “bomba-relógio”, que põe em xeque o financiamento da previdência e da Seguridade Social, sendo que, de fato,  esta é composta pela Previdência, Saúde e Assistência Social. Na verdade, a Previdência Social tem um superávit de 311 bilhões, só nos últimos 5 anos,  segundo dados da ANFIP/DIEESE, 2017. O que ocorre é que desde 1989, os  sucessivos governos (Collor, FHC, Lula e Dilma) não cumprem a Constituição, ao não contabilizarem a Contribuição Social sobre o Lucro líquido das Empresas (CSLL) que arrecadam em torno de 61 bi, os 202 bi arrecadados pelo Confins e os 53 bilhões da parte do PIS/PASEP, sem se falar nos 63 bi capturados pela DRU (Desvinculação de Receitas da União criada pelo governo Itamar Franco, em 1994) e os 158 bilhões de isenção de impostos da Seguridade Social. Diante desse contexto, vem a pergunta que não quer calar: Será que é justo, mais uma vez, nós que produzimos a riqueza desse país, pagarmos uma conta que não é nossa?
 
Não é à toa que o governo Temer já atinge quase 80% de nível de insatisfação, uma impopularidade bastante justificável para o povo que trabalha de sol-a-sol e vê seus direitos sendo retirados e negados a cada dia, sobretudo, o direito sagrado à Aposentadoria que, como todos os outros direitos, foram conquistas, fruto de muita luta dos que vieram antes de nós, pois, nunca se viu patrão ou governo presentear o povo, ou sequer garantir o que já foi conquistado, e está na própria Constituição Federal, sem  mobilização na rua. Prova disso, foi o recuo forçado do governo Temer com relação à Contra-Reforma da Previdência, nos últimos dias, em que foram revistos vários pontos, após os Dias de Paralização Nacional em 15 de marco, 31 de março e 8 de abril, quando milhões de trabalhadores foram às ruas prá dizer NÃO a essa Reforma e suas perversas consequências para a vida da maioria dos brasileiros, principalmente, dos que mais merecem respeito por já terem trabalhado a vida toda: os Aposentados.Um ano depois do golpe parlamentar orquestrado pelos setores mais atrasados e reacionários do nosso pais, não podemos nos calar diante de mais esse ataque da PEC 287, que visa destruir a Previdência, sem se falar que está sendo agilizado na “calada da noite” pela base de Temer, a Reforma Trabalhista para agudizar ainda mais a situação de retirada de direitos.
 
Por tudo isso, entendemos que  nós, trabalhadores/as e nossos/as filhos/as, a juventude desse país, temos o dever politico e moral de derrotar esse governo e suas contrarreformas. E, para isso, precisamos da mais ampla unidade de todos os setores da sociedade, sobretudo, dos pais de alunos que prezam pelo presente e pelo futuro de seus filhos. Por isso, chamamos toda a comunidade jaguaribana a unir-se numa so voz, ao lado dos trabalhadores de todo o pais, neste dia 28 de abril, quando construímos uma greve geral em todo o Brasil e também em nossa região para barrar essa perversa “Reforma da Morte” e dar um basta nos desmandos desse governo ilegítimo que tenta nos arrancar tudo que conquistamos até aqui. É hora de parar para lutar, sem tréguas, contra os ataques aos nossos direitos históricos, é preciso garantir dignidade para quem dedicou toda uma vida ao trabalho e tem direito a usufruir do mais merecido descanso.
 
CSP-CONLUTAS
MANDATO POPULAR DO VEREADOR WASHINGTON/PT
SINTSEM
OAB/CE (Subsecção de Limoeiro do Norte)
CUT/FETAMCE
STTR (Limoeiro do Norte)
MOS
SIMSEP
SINDIRUSSAS
SINDSIFCE
10ª CRES
IFCE – Campus Limoeiro do Norte
SINTSEF-CE
SINTRAF
EEM LAURO REBOUCAS DE OLIVEIRA
M21
MAIS
FAFIDAM.