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Em Crato, manifestantes pedem nomeação em concurso realizado há quase nove anos

09 de setembro de 2020 às 15:03 - Atualizado em 09/09/2020 15:04

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Um grupo com cerca 30 pessoas aprovadas no Concurso Público da Prefeitura de Crato, em 2011, foi às ruas da cidade, na manhã desta quarta-feira (9), pedir a celeridade em suas nomeações. A situação, que se arrasta há quase nove anos, aguarda decisão da Justiça. Ao todo, na época, foram disponibilizadas 360 vagas para cargos efetivos, mas até agora não houve nenhuma convocação. Este é o segundo manifesto realizado nesta manhã, no Cariri. Em Juazeiro, um grupo acampa em frente à Prefeitura também pedindo a nomeação.

Os manifestantes se reuniram na Praça da Sé, no Centro da cidade, e caminharam até a sede da Prefeitura. Este grupo representa 234 professores, que mesmo tendo sido aprovados no concurso para cargos efetivos, são regularmente convocados para vagas temporárias na mesma função que concorreram em 2011.  

A professora Alessandra Martins é uma das que cobra sua nomeação. “Esse processo se estende há quase noves anos sem nenhum resultado positivo e todos os anos somos convocados como temporários assumindo nossas vagas efetivas”, detalha. 

Recentemente, um novo certame foi anunciado pela Prefeitura de Crato, causando estranheza a este grupo. “Não concordamos com um novo edital, já que ainda estamos neste impasse”, completa.  

Outra professora, Simone da Silva de Souza contabiliza que mais de 400 professores temporários foram convocados neste ano.

“Trabalhamos como temporário, mas queremos ser efetivo e até porque fomos aprovados”, exige. 

O concurso de Crato foi lançado em outubro de 2011. Na época, foram abertas 360 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade, incluindo as funções de agrônomo, analista ambiental, engenheiro civil, médico, topógrafo, turismólogo, professor, agente administrativo, agente de endemias, agente de trânsito, agente social, auxiliar administrativo, auxiliar de enfermagem, auxiliar de farmácia, guarda municipal, secretário escolar, auxiliar de serviços gerais, entre outros. 

Impasse

Em 2012, os candidatos aprovados dentro das vagas foram convocados, mas uma lista apresentada pela Prefeitura ainda contabilizava 888 servidores contratados temporariamente. O então prefeito Samuel Araripe assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), comprometendo-se a rescindir contratações, convocar todos os candidatos aprovados no concurso e, caso necessário, criar novos cargos, mas não cumpriu o pactuado.