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Desmatamento na Mata Atlântica diminui no Ceará

27 de maio de 2022 às 09:03

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A Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), lançaram os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, período 2020 a 2021, e a notícia é muito boa para o Ceará. O desmatamento do bioma aumentou em praticamente todos os estados, exceto no nosso estado e em Santa Catarina. 

A versão atual, 17ª edição do relatório, abrange todos os limites do bioma nos 17 estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Sergipe, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul).

No Ceará, 67 municípios apresentam trechos de Mata Atlântica e de ecossistemas associados, assim como 21 das 34 Unidades de Conservação (UCs) estaduais. A exemplo, o Parque Estadual do Cocó, o Parque Estadual Botânico, a Área de Proteção Ambiental de Baturité, a Área de Proteção Ambiental da Serra da Aratanha, a Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Mundaú, a Área de Proteção Ambiental das Dunas da Lagoinha, o Refúgio da Vida Silvestre (REVIS) Periquito Cara-Suja, a Área de Proteção Ambiental Dunas do Litoral Oeste, a Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti, entre outras.

Entre 2020 e 2021, foram desmatados 21.642 hectares (ha), um crescimento de 66% em relação ao registrado entre 2019 e 2020 (13.053 ha) e 90% maior que entre 2017 e 2018, quando se atingiu o menor valor de desflorestamento da série histórica (11.399 ha). 

Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram desflorestamento menor que 50 ha. No entanto, não se pode afirmar categoricamente que estão em situação de desmatamento zero, por serem regiões constantemente cobertas por nuvens.

No período 2020-2021, da área total de 130.973.638 hectares (ha) da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, 86,8% foram avaliados; 11,2% foram parcialmente avaliados, por conta de imagens parcialmente cobertas por nuvens e 2,1% não foram possíveis avaliar pela indisponibilidade de imagens por cobertura de nuvens.