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Defesa Civil esteve em prédio 6 dias antes de desabamento em Fortaleza, mas não interditou o edifício

03 de junho de 2019 às 08:32 - Atualizado em 03/06/2019 08:31

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Seis dias antes do desabamento parcial que forçou a evacuação de 16 famílias do condomínio Solimar Residence neste sábado (1º), no Bairro Maraponga, em Fortaleza, a Defesa Civil de Fortaleza esteve no local e constatou o risco de desabamento. Contudo, o prédio não foi interditado. O agente que fez a vistoria apenas orientou os moradores a procurarem um engenheiro. Condôminos agora questionam a conduta do órgão.

Por volta das 17h deste sábado (1º), o prédio residencial teve a estrutura danificada após colunas de sustentação romperem e o edifício cair, esmagando o térreo. Alertados por estalos, os moradores das 16 unidades deixaram o local a tempo e ninguém se feriu. De acordo com a Defesa Civil de Fortaleza e o Corpo de Bombeiros, há risco real do imóvel desabar completamente a qualquer momento. Outras 12 casas vizinhas ao edifício tiveram danos e os moradores foram evacuados. Um cachorro e duas calopsitas foram resgatados neste domingo (2).

Os moradores disseram que estranharam a não intervenção imediata da Defesa Civil e questionaram o órgão, que vistoriou o edifício no últimos dias 24 e 26 de maio. "A Defesa Civil tinha vindo duas vezes. Até perguntei pra eles porque não tinham interditado a área. Na primeira vez, eles disseram que não tinha risco e na segunda vez disseram que tinha indícios que estavam abalando as estruturas. Como é que vê riscos e não interdita a área?", questiona o coordenador de logística Roberto Patriolino.