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Com saída de cubanos, Iguatu perde 65% dos médicos do município

23 de novembro de 2018 às 09:23

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Iguatu, a maior cidade do Centro-Sul do Ceará, vai perder 19 profissionais de saúde com a saída de cubanos do Programa Mais Médicos. A maior unidade de saúde do município possuía três médicos, sendo dois deles cubanos, e uma brasileira, que está de férias.

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou que não iria manter o programa com pagamento ao governo cubano, que fica com 70% do salários dos médicos do país. Com a mudança, Cuba anunciou a saída do programa.

Ao todo 118 cidades cearenses são beneficiadas pelo programa. Para a Secretaria de Saúde de Iguatu, a saída dos cubanos do programa é algo negativo.

“A gente precisa criar toda uma logística pra que as pessoas tenham seu atendimento garantido pelas outras unidades básicas ou outros equipamentos como UPA e Hospital Regional”, afirmou a coordenadora da Atenção Básica do município, Edjalma Araújo.

Uma mãe que procurava atendimento para o filho de 10 meses em uma UPA do Bairro Flores também lamentou a saída dos profissionais. “Acho muito triste. A gente era super bem atendido, tinha paciência com a gente, era carinhoso. Agora a gente tem esperar sem saber nem quando vai ser atendido”, comentou.