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Com cinco mortes por H1N1, Ceará só recebeu 13% das doses de vacina

Ministério diz que 1.480.630 doses serão entregues até sexta-feira (13). Estado precisa vacinar 2.017.553 pessoas do grupo prioritário.

10 de maio de 2016 às 07:33

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Subiu para cinco o número de mortes em decorrência da influenza A H1N1, de acordo com o Ministério da Saúde. Para a campanha de vacinação contra a gripe, que segue até 20 de maio, o Ceará recebeu apenas 13% das doses de vacinas necessárias, o que totaliza 678.170 unidades. Nesta campanha, o estado que precisa vacinar 2.017.553  pessoas que fazem parte do público-alvo.

De acordo com o Ministério da Saúde, até a sexta-feira (13), 1.480.630 doses de vacina deverão ser entregues para atender à demanda da campanha em todo o estado.  No Ceará já foram confirmados 14 casos de influenza A H1N1, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

“O Ministério da Saúde adquiriu doses em quantidade superior ao público-alvo, o que chamamos de reserva técnica. Portanto, não há necessidade de correria aos postos de saúde porque tem vacina para todos que fazem parte do público-alvo”, observou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional.

As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação. 

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. 

De acordo com especialistas, a vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.