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Cirurgias eletivas com agendamento prévio devem retomar em três fases de atividades no Ceará

09 de julho de 2020 às 13:35 - Atualizado em 09/07/2020 13:35

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As unidades hospitalares da rede estadual de Saúde do Ceará devem retornar gradualmente às atividades cirúrgicas eletivas - aquelas com possibilidade de marcação - em três etapas, a depender da situação epidemiológica no Ceará, conforme orientações divulgadas pela a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na última quarta-feira (8).

Na primeira fase, somente 50% dos níveis normais de atividade deverão funcionar, subindo para 75% na segunda e, na última, completando 100%. A pasta, porém, não deu previsão para a retomada dos procedimentos. As cirurgias eletivas foram suspensas em abril, devido à pandemia de coronavírus.

Nesta quinta-feira (9), o Ceará já contabiliza 130.992 casos confirmados de Covid-19 e 6.691 mortes em decorrência da doença, conforme a plataforma IntegraSUS. Fortaleza lidera nos índices do novo coronavírus, com 37.680 diagnósticos positivos e 3.450 óbitos.

As orientações de retomada apontam para a importância da utilização de novos protocolos e práticas para controle da Covid-19 dentro das unidades de saúde. Será de responsabilidade de cada instituição o planejamento de protocolos próprios, seguindo recomendações científicas de prevenção ao coronavírus, assim como a análise dos leitos disponíveis.

As medidas devem respeitar as particularidades dos serviços e instituições de saúde, considerando ainda os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) disponíveis. O plano criado também deve seguir os cuidados dos Protocolos Básicos de Segurança do Paciente.

Ao longo das etapas, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e o Núcleo de Segurança do Paciente dos hospitais devem avaliar os protocolos e divulgar os cuidados com as equipes multidisciplinares atuantes.

Etapas

Após a cirurgia eletiva ser agendada, o paciente passará por um teste da Covid-19, a fim de verificar se está contaminado ou não. Além disso, a equipe do hospital também fará uma pesquisa para saber se houve contatos próximos com casos confirmados da doença.

Em seguida, após o resultado da avaliação do paciente, a cirurgia deve ter prosseguimento caso o teste dê negativo para a Covid-19. Se a análise do teste der positivo, a cirurgia precisará ser adiada até a recuperação do paciente.

Conforme a Sesa, na necessidade de adiamento, deverá haver uma conversa entre a equipe técnica e o paciente, a fim de explicar a situação.

Cuidados

A realização das cirurgias deverão ser revistas em relação aos riscos, havendo adoção de escalas racionais de trabalho a fim de evitar aglomeração de pacientes e equipes cirúrgicas, assim como de protocolos de funcionamento, higienização e disponibilidade de EPIs das unidades.

Em casos de necessidade de intubação, a operação deve ocorrer dentro de uma sala de pressão negativa.

Com informações do G1