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Ceará rumo à expansão do desenvolvimento

08 de janeiro de 2018 às 07:52

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A movimentação de contêineres no Porto do Pecém registrou um crescimento anual de 19% em 2017, atingindo nova marca história. Segundo a APM Terminals Pecém, que opera os contêineres no terminal portuário – administrado pela CIPP (anteriormente chamada Cearáportos) – foram realizados 130.008 movimentos (213.951 TEUs, unidade equivalente a um contêiner de vinte pés) ao longo do ano, um recorde para o porto. A maior movimentação havia ocorrido em 2014, quanto foram registrados 119.408 movimentos (197.023 TEUs).

Para o diretor superintendente da APM Terminals no Brasil, Ricardo Arten, o consumo crescente do mercado regional, bem como a ampliada demanda das exportações brasileiras são fatores importantes neste contexto. “Pecém possui a melhor infraestrutura portuária da região e tem demonstrado melhores índices operacionais em relação aos competidores, tornando-se assim o porto preferido do Nordeste pela perspectiva dos armadores”, disse.

Capacidades


O terminal é capaz de realizar 70 BMPH (movimentos por hora) com os dois guindastes do tipo STS (Ship to Shore) que chegaram ao terminal em 2016, como parte do investimento de R$ 120 milhões feito pela operadora. “A produtividade do terminal dobrou desde a chegada dos guindastes STS, atingindo uma média de 33,6 movimentos por hora por guindaste. Esse forte desempenho operacional também torna o Porto de Pecém atraente para atuar como um hub em operações de transbordo, cujos volumes mais que triplicaram em 2017 em comparação a 2016”, acrescentou o também diretor superintendente da empresa, Daniel Rose..

Do ponto de vista comercial, o Pecém é o porto brasileiro mais próximo dos Estados Unidos e da Europa, o que é uma vantagem competitiva, especialmente para as frutas produzidas nos estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. “As frutas são responsáveis por cerca de 20% das exportações do Pecém. Nossa localização permite um menor tempo de trânsito, garantindo que a carga permaneça fresca até chegar aos consumidores finais”, finalizou Daniel. Devido a isso, o terminal adicionou novas linhas focadas nas exportações de frutas para a Europa em seu portfolio no segundo semestre de 2017, além de apresentar, também, uma rota direta que liga o Brasil com a América do Norte e serviços de cabotagem.

A APM Terminals é referência na operação de contêineres e líder global de produtividade portuária, presente em 76 portos e mais de 100 instalações retroportuárias ao redor do mundo. No Brasil, a APM Terminals é arrendatária do terminal de contêineres de Itajaí, prestadora de serviço operacional no Porto do Pecém, e sócia com 50% de participação na Brasil Terminal Portuário, em Santos (SP). A empresa também dispõe de unidades de reparos e armazenagem de vazios na região Sul do País.