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Ceará perde 1,5 mil empregos formais em março; primeiro saldo negativo em 8 meses

28 de abril de 2021 às 14:37

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Após oito meses de abertura de vagas formais, o Ceará volta a ter mais demissões do que contratações em março. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Economia, o Estado perdeu 1,5 mil postos de trabalho no mês.

O saldo é resultado da diferença entre 34,7 mil admissões e 36,3 mil desligamentos. Dessa forma, cerca de 1,19 milhão de cearenses estão trabalhando com carteira assinada.

Apesar da saldo negativo, o Estado ainda apresenta a abertura de 17,3 mil vagas no acumulado do primeiro trimestre do ano.

Todos os segmentos da economia registraram perdas de vagas em março. A indústria foi a atividade que mais fechou postos de trabalho, com saldo negativo de 457. Em seguida, aparecem a agropecuária (-433), o comércio (-305), a construção (-193) e serviços (-176).

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Perfil dos Contratados

Entre os profissionais que tiveram a carteira de trabalho assinada, a predominância é de homens, que foram responsáveis por 26,7 mil admissões, enquanto apenas 17 mil mulheres conseguiram uma recolocação no mercado.

Por idade, a maioria se encontra na faixa de 30 a 39 anos (13,2 contratações). Ainda se destacam aqueles com idade entre 18 e 24 anos (12 mil) e entre 25 e 29 anos (8,8 mil).

Já por escolaridade, os empregadores deram preferência a quem possui ensino médio completo, com 28,2 mil admissões.

Nordeste

O saldo negativo de 1,5 mil vagas do Ceará foi o terceiro pior do Nordeste, atrás apenas de Pernambuco (-2,7 mil) e de Alagoas (-8,3 mil). Com a geração de 9,8 mil empregos formais, a Bahia ficou com o melhor resultado no mês.

Confira o ranking de saldos do Nordeste:

  1. Bahia: 9.820
  2. Maranhão: 3.629
  3. Rio Grande do Norte: 2.116
  4. Paraíba: 2.082
  5. Piauí: 1.236
  6. Sergipe: -1.457
  7. Ceará: -1.564
  8. Pernambuco: -2.762
  9. Alagoas: -8.310

Brasil

Após a criação recorde de 395.166 vagas em fevereiro (dado revisado nesta quarta-feira, 28), o mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo 184.140 carteiras assinadas em março, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia pela manhã.

O resultado do mês passado decorreu de 1,608 milhão de admissões e 1,423 milhão de demissões. Em março do ano passado, em meio ao lockdown nacional devido à primeira onda de covid-19, houve fechamento de 276.350 vagas com carteira assinada.

A abertura de vagas de trabalho com carteira assinada em março foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 95.553 postos formais seguido pela indústria geral, que abriu 42.150 vagas.

Já a construção civil abriu 25.020 vagas em março, enquanto houve um saldo de 17.986 contratações no comércio. Na agropecuária, foram criadas 3.535 vagas no mês.

No terceiro mês do ano, 23 Unidades da Federação registraram resultado positivo e apenas quatro tiveram saldo negativo - todas na região Nordeste.

O melhor resultado foi registrado em São Paulo com a abertura de 50.940 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi o de Alagoas, que registrou o fechamento de 8.310 vagas em março.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.741,89, em fevereiro, para R$ 1.802,65 em março.

Com informações do Diário do Nordeste