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Ambev inaugura projeto de acesso à água potável em Jaguaruana

24 de março de 2017 às 07:32

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No final da tarde desta quarta-feira, 22, dia em que foi comemorado o Dia Mundial da Água, a Ambev inaugurou no município cearense de Jaguaruana, a 173 km de Fortaleza, o primeiro projeto de acesso à água financiado pela cervejaria no Brasil.

A comunidade, representantes políticos e de associações de moradores do Sítio Volta e Sítio Caiçara estiveram presentes no evento realizado no Memorial Carnaúba para comemorar a perfuração de um poço de água e a instalação de uma micro usina de energia solar, ativadas ontem de manhã para abastecer as duas localidades, que somam cerca de 1.095 pessoas.

A verba de R$ 105.666 investida no projeto provém da comercialização da AMA, nova água mineral que a Ambev lançou em fevereiro no mercado carioca e paulista e no site http://bit.ly/2nNQqok.A estimativa é que o novo produto chegue ao Ceará e varejo de demais estados até o final de 2017. "A gente já lançou essa água com um único propósito: direcionar 100% do lucro pra projetos de acesso à água potável no semiárido brasileiro”, afirma Renato Biava, diretor de sustentabilidade da Ambev. Ele garante que o processo de repasse total de lucro da AMA para os projetos tem “transparência total” e é auditado pela KPMG.

Por meio das 22 placas da micro usina de energia solar, os moradores passaram a ter acesso à energia limpa. E o custo de distribuição da água foi reduzido. Na conta de água, a variável mais cara é justamente a energia elétrica. O poço de 60 metros perfurado no município tem 30 m² de vazão e abastece desde ontem as duas comunidades, por meio de 270 ligações.  

Ainda conforme Biava, a preocupação da empresa com o tema água não é recente. “Focamos muito inicialmente no consumo interno nas nossas cervejarias e a gente hoje é referência mundial em consumo interno de água. Em 13 anos, foi mais de 40% em redução do nosso índice de consumo de água”.

Além de promover mudanças e engajamento dos funcionários em torno do tema, acrescenta que o projeto “envolve desde a área de produção, logística, até vendas e marketing”.

"O abastecimento de água não existia aqui. Em muitas casas, os moradores tinham que se deslocar de uma casa pra outra e isso (projeto) já facilita o manuseio de água", comemora Erivelton Silva, professor da região.

O Povo