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Além do Cedro, em Quixadá, açudes Castanhão, Banabuiú e Orós também devem ficar sem vigilantes

27 de junho de 2025 às 09:39

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Os três maiores açudes do Ceará, Castanhão, Banabuiú e Orós, respectivamente, devem ficar sem homens para fazer o trabalho de vigilância e segurança patrimonial da União, conforme apurou o Revista Central com fontes ligadas ao assunto, sob condição de anonimato.

Os três açudes possuem relevância histórica no estado, além de serem importantes equipamentos na gestão hídrica do Ceará, pela sua capacidade de acúmulo. Apesar de tamanha importância, os equipamentos não terão mais nenhuma vigilância.

A empresa contratada para fazer a vigilância das estruturas, foi afetada com o corte de verbas promovido pelo governo Lula, destinada ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Segundo o sindicato da categoria, o Dnocs deixará de receber cerca de R$ 150 milhões.

 

A contenção orçamentária levou o órgão a fazer corte de gastos, o que incluiu a descontinuação dos serviços com a empresa responsável pela vigilância. O governo defende que a medida é necessária para conter despesas, mas tem sido alvo de duras críticas, sobretudo das famílias dos trabalhadores que ficarão desempregados.

 

Os homens contratados pela empresa faziam o trabalho de segurança de patrimônio, ou seja, vistoriavam diariamente, 24 horas por dia, a estrutura das barragens evitando danos como pichações, depredamentos, ou mesmo o mau uso do equipamento, como permitir que carros estacionem nas pontes da parede do açude, como é o caso do açude Banabuiú.

Essa semana o Revista Central já tinha mostrado que a decisão afetará também o açude Cedro, a centenária obra hídrica construída em Quixadá, à beira da Pedra da Galinha Choca, cartão-postal do município e um dos mais emblemáticos do Ceará.

 

Um total de oito trabalhadores que atuam na segurança patrimonial do Cedro serão dispensados. Eles já estão trabalhdo sobre aviso prévio, conforme apurou o RC com uma fonte, e só ficam no cargo até o próximo dia 7 de julho.