Agrônomo diz que solo da Chapada do Apodi é para produzir semente de trigo
05 de novembro de 2020 às 09:03
Do alto de sua experiência de engenheiro agrônomo e de ex-presidente da Ematerce, José Maria Pimenta, que hoje é pecuarista nos sertões de Quixeramobim, mete sua colher de pau na panela do Projeto de Recuperação do Algodão no Ceará, tocado pela Secretaria Executiva do Agronegócio da Sedet.
Ele aconselha:
“A Chapada do Apodi é boa para a produção de soja. E excelente para a produção de semente de trigo. Produzidas ali, as sementes de trigo sairiam fresquinhas com um alto poder germinativo e quase no momento de plantar. O mercado para essa semente é o Brasil de Norte a Sul”.
Pimenta conclui assim:
“Um saco de semente de trigo tem três vezes mais valor do que um saco de grão de trigo”.
A propósito da Chapada do Apodi: um industrial têxtil e produtor de algodão pede espaço para – sob o anonimato – discordar “de uma ínfima parte” do relatório do agrônomo e consultor Zuza de Oliveira, sobre o qual esta coluna falou ontem.
Na sua opinião, a produtividade e a rentabilidade da cotonicultura no Apodi “serão, no próximo ano, 20% maiores do que as que o documento previu”.