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Aeroporto de Fortaleza tem obra parada e expectativa de se tornar hub

16 de março de 2017 às 09:10

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Um dos cinco aeroportos a serem leiloados nesta quinta-feira (12) em São Paulo, o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), tem um canteiro de obras parado anexo ao hall de embarque desde 2014. Quem vencer a concessão terá que lidar com o problema para poder ampliar a capacidade do terminal – que disputa o posto de centro de conexão de voos da Latam no Nordeste.

Terceiro entre os mais movimentados da Região Nordeste e o 12º do Brasil, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil, o aeroporto de Fortaleza, passará à iniciativa privada junto com os terminais de Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Florianópolis (SC).

Iniciadas em 2010, as obras de ampliação do terminal cearense estão paradas desde maio de 2014, quando o contrato com o consócio executor foi rescindido. O canteiro de obras fica ao lado da área de check-in - material e equipamento estão expostos e se deterioram com a exposição ao sol e chuvas.

A primeira etapa das obras de ampliação - que daria suporte ao fluxo de passageiros durante a Copa do Mundo - deveria ter sido concluída em dezembro de 2013, mas apenas 25% ficou pronto. Em janeiro de 2014, a Infraero reconheceu o atraso e implantou um "puxadinho" de R$ 3,5 milhões para atender a demanda extra da competição.

A ampliação previa aumento no número de pontes de embarque de sete para 16, e o terminal de passageiros seria ampliado de 38 mil metros quadrados para 133 mil metros quadrados. Na época, a obra tinha investimento total de R$ 350 milhões. Atualmente, o aeroporto tem capacidade para atender 6,4 milhões de passageiros por ano. Com a ampliação, a capacidade passaria para 11,2 milhões.

Os valor da manutenção e limpeza da obra são diluídos nos custos de mesma natureza e operacionais do aeroporto, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Há uma rotina de inspeções no canteiro da para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Oferta


A oferta inicial no leilão deverá ser de R$ 360 milhões - equivalente a 25% do valor total da outorga - segundo o Governo Federal. A entrega à iniciativa privada representa, para o governo estadual, um incremento da cadeia produtiva do turismo no Ceará, que é responsável atualmente por 11,5% do PIB local.

O valor é o maior entre os quatro aeroportos. A concessão deve aumentar o fluxo de passageiros no terminal dos atuais 6,5 milhões de passageiros/ano para 27,6 milhões de passageiros/ano, em 2047, fim do prazo de concessão.

G1 CE