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33 dos 184 municípios cearenses ainda não possuem saneamento básico

De acordo com o infectologista Anastácio Queiroz, a ausência dos serviços de saneamento é fator determinante para a disseminação de doenças

16 de fevereiro de 2016 às 14:38

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Os lixões são uns dos principais causadores de doenças. (FOTO: Flickr/ Creative Commons/ Milton Jung)

Apesar do crescimento econômico que experimentou na primeira década do milênio, o Brasil não resolveu o problema da falta de saneamento básico. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, a cobertura no país é de 48%.

Nos estados do Norte e do Nordeste, a questão é ainda mais séria. Em média, o tratamento atinge 22% das duas regiões do país. É o que informa a Rádio Tribuna BandNews FM.

No Ceará, 151 municípios têm o fornecimento de água e tratamento de esgoto pela Cagece. Para o infectologista Anastácio Queiroz, a ausência dos serviços de saneamento é fator determinante para a disseminação de doenças. “Uma água que não é tratada, que não é canalizada, pode ter um agente microbiano e pode ter vírus, bactérias, que causam doenças”.

O assunto está em evidência. A campanha da fraternidade deste ano tem o foco no saneamento básico, desenvolvimento e qualidade de vida. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 2,4 bilhões de pessoas não têm acesso a tratamento de água e esgoto no mundo.


Tribuna do Ceará