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‘Não faço política com ódio e com rancor’, diz Camilo sobre aliança com 24 partidos

03 de agosto de 2018 às 09:00

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Em entrevista à edição desta sexta-feira, 3, do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 25 emissoras no Interior), o governador Camilo Santana (PT) justificou a aliança em prol de sua reeleição, que conta hoje com 24 partidos. “Sempre tenho dito que não faço política com ódio e com rancor”, destacou Camilo, acrescentando que ele faz “política com debate” e que as portas abertas de seu Governo estão abertas para aqueles que querem contribuir para o crescimento do Estado.

Camilo, que será homologado como candidato do PT ao Governo do Estado no próximo domingo, 5, quando perguntado pelo jornalista Beto Almeida como tem lidado com as divergências entre os partidos que compõem sua base aliada, disse que algumas discordâncias entre as siglas são normais, citando que até dentro do próprio PT estadual também há divergências.

Sobre a decisão do PT Ceará de não lançar um candidato ao Senado nas eleições deste ano – oficializada no Encontro de Tática Eleitoral do Partido, no último sábado, 28, e defendida, inclusive, pelo próprio Camilo -, o governador lembrou que há três espaços na chapa majoritária (duas vagas para o Senado e uma para o Governo do Ceará). Com isso, em uma aliança tão ampla como a que está presente, seria “impossível”, na sua visão, ter duas vagas para o mesmo partido, citando que ele, filiado ao PT, é cabeça da chapa para o Governo do Estado. Vale lembrar que o PT estadual vai apoiar a candidatura do ex-governador Cid Gomes ao Senado Federal.

Aliança com Eunício

Indagado sobre a parceira administrativa que tem mantido com o presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB), o governador destacou que Eunício foi muito importante para o Estado do Ceará pelo importante cargo que ocupa, o que garantiu a liberação de verbas federais que beneficiaram a população cearense e o desenvolvimento estadual.

Camilo conta que procurou Eunício, quando o senador se elegeu presidente do Congresso Nacional, e foi recebido de “portas abertas”, por isso, seu apoio à reeleição de Eunício, ainda que de forma informal, já que o MDB não vai se coligar com o PT no Ceará, devido a “dificuldade no cenário nacional”. Camilo e Eunício foram adversários nas eleições pelo Governo do Estado, em 2014.

Com Ceará Agora