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Deputados cearenses divergem sobre aprovação do texto-base da reforma

28 de abril de 2017 às 08:43

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Aprovação da reforma Trabalhista pela Câmara dos Deputados e a mobilização geral marcada para hoje também dominaram os debates na Assembleia Legislativa. Na avaliação do petista Dr. Santana, a aprovação da reforma Trabalhista representa “um ataque ao trabalhador brasileiro”. Ele citou, como exemplo, a previsão de que o acordo negociado coletivamente prevaleça sobre o legislado.

O parlamentar defendeu a participação da população na mobilização convocada para hoje. Para ele, os direitos estão sendo ameaçados pela Câmara dos Deputados, que ele disse considerar “ilegítima”.

Ferreira Aragão (PDT) foi outro parlamentar que lamentou a aprovação do projeto de reforma Trabalhista. Segundo o deputado, a proposta é um “duro golpe às conquistas históricas da classe trabalhadora”. O deputado questionou os argumentos favoráveis à reforma e destacou o posicionamento do seu partido na votação. “Dizem que a reforma vai facilitar a relação entre patrão e empregado, que vai melhorar as condições de empregabilidade, mas não vejo desta forma, pois entendo que vai haver uma retirada de direitos significativos e muito valiosos dos trabalhadores”, salientou Aragão.

Já João Jaime (DEM) disse respeitar a posição e “coerência história do PDT”, mas defendeu a necessidade da reforma Trabalhista. Para ele, a reforma não vai mudar a vida do trabalhador, já que vem apenas para “atualizar e modernizar” uma legislação que tem mais de 60 anos. “Precisamos entender que as relações de trabalho de 50, 60 anos atrás não são as mesmas de hoje e, com esta reforma, os trabalhadores vão ter mais flexibilidade para negociar com os seus patrões”, assinalou o parlamentar.

Na mesma linha, o deputado Sérgio Aguiar (PDT), por sua vez, argumentou que é melhor diminuir algumas salvaguardas trabalhistas do que continuar com 13 milhões de pessoas desempregados. O parlamentar discordou do petista quanto à falta de legitimidade do Congresso. “Não quero crer que ele é ilegítimo para legislar, pois todos chegaram através do voto. Podemos criticar suas atitudes”, opinou.