Deputado de Bolsonaro diz que governo não usará cargos federais como balcão de negócios
23 de abril de 2019 às 08:11
O deputado federal Heitor Freire (PSL) pede espaços à coluna para assegurar: quando das nomeações dos cargos federais também no Ceará, não entrará, em hipótese alguma, o tal “toma lá, dá cá do passado”.
Há expectativas de que, para obter apoio pró-reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro terá que abrir as torneiras dos cargos e receber indicações para órgãos de peso como Sudene, Codevasf e BNB.
“O governo permanece com a mesma visão de que não fará balcão de negócios. Ou seja, trocar cargos por votos em qualquer matéria”, reforça Heitor, ressalvando, no entanto: “É normal que, quando você é administrador, chama seus sócios e gerentes para gerir juntos. É normal o governo federal pedir indicações de aliados.”
Para o deputado, toma lá, dá cá era o que os governos anteriores a Bolsonaro faziam, mas agora, garante ele, virão sim nomeações, mas indicadas por critérios como “reputação ilibada, ficha limpa e currículo técnico”. Pois é, mas, sem duvida, esse cenário exposto por Heitor não deixa de ter certa dose de eufemismo.