Cunha: 'Fizemos nossa parte com toda a isenção possível'
Presidente da Câmara pede agilidade do Senado após votação do impeachment de Dilma.
18 de abril de 2016 às 07:30
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha - Jorge William / Agência O Globo
Ao fim da sessão que abriu processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não comemora o resultado porque o momento é sério e grave.
— Não estou feliz. Não acho que no momento que vai fazer abertura de processo de impedimento da presidente não é algo que tem que ser comemorado. Tudo isso é muito triste.
Cunha, que atuou fortemente pelo impeachment de Dilma, disse que os parlamentares fizeram sua parte e pediu agilidade ao Senado.
— Quanto mais tempo demorar, pior para o país. A máquina vai parar, o país vai parar a partir de amanhã. Fizemos nossa parte com toda a isenção possível — disse Cunha.
Ele criticou o que chamou de "feirão" feito pelo Palácio do Planalto em busca de votos para barrar o impeachment:
— Um feirão foi feito para comprar votos de qualquer maneira e se chegou ao fundo do poço.
O Globo