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Contra MP 688 que aumenta tarifa da energia, Danilo Forte afirma que irresponsabilidade do governo fará população voltar a lamparina.

Sub-relator do Orçamento de 2016, o socialista cearense questionou, ainda, os gastos do gabinete da presidente para o próximo ano: R$ 2,2 bi num momento em que a população é chamada a pagar a conta.

11 de novembro de 2015 às 08:19

Lamparina com chama no bico

Contra a Medida Provisória (MP) 688/15 que aumenta a tarifa da energia elétrica, o deputado Danilo Forte (PSB-CE) subiu a tribuna do plenário da Câmara para afirmar que a irresponsabilidade do governo federal está fazendo a população brasileira, àquela mais pobre, voltar à lamparina e a vela.

A declaração do socialista cearense ocorreu após contar aos demais parlamentares uma visita sua a comunidade de Genipabu, em Caucaia. Onde uma senhora muito humilde lhe mostrou as três contas de energia: R$ 38,00, R$ 68,00 e R$ 130,00. “Deputado, veja isso aqui: eu vou voltar para a vela, para a lamparina porque eu não tenho mais condição de pagar essa conta”, falou.

“É isso o que está acontecendo no Brasil. Esse Governo, na sua desorganização, promete benesses ao povo pobre e, ao mesmo tempo, com a outra mão, lhe dá uma palmatória, lhe dá um sacrifício, lhe dá o ônus de pagar a conta da irresponsabilidade do desajuste que o País vive. É lamentável que nós estejamos aqui hoje discutindo um assunto que já criou tanta expectativa negativa na população brasileira”, complementou.

Paga pelo povo

Sub-relator do Orçamento de 2016 para os Poderes Legislativo, Judiciário e para os órgãos da Presidência da República, Danilo Forte questionou, ainda, os gastos do gabinete da presidente Dilma Rousseff para o próximo ano de R$ 2,2 bilhões num momento em que a população é chamada a pagar a conta.

“O que retrata bem essa falência gerencial é exatamente o problema da energia elétrica no nosso País, uma vez que se fez uma propaganda política extraordinária, no sentido de baratear aquilo que é um dos insumos principais de todos os lados brasileiros: a energia. Com o passar do tempo, a cortina caiu e a verdade veio à tona”, comentou.

“O que mais me surpreendeu em tudo isso é que aqueles que diziam que iam cortar despesa, que iam reduzir o tamanho da máquina, que iam diminuir em três mil os cargos comissionados, o que apresentaram para 2016? Um orçamento ainda maior. Só o gabinete da presidenta é maior do que o orçamento de todas as cidades do Ceará, retirando a capital do nosso Estado”, completou.