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Capitão Wagner e Férrer buscam apoio de Eunício e Tasso para 2016

Com pretensões para o 1º turno em choque, os candidatos mais certos da oposição têm tentado atrair PMDB e PSDB para suas chapas. Com mudanças de partido em vista, opositores começam a dar cara a blocos para 2016

11 de setembro de 2015 às 14:34

Pré-candidatos à Prefeitura de Fortaleza pela oposição, os deputados Heitor Férrer (PDT) e Capitão Wagner (PR) buscam hoje apoio de Tasso Jereissati (PSDB) e Eunício Oliveira (PMDB) para suas candidaturas. Em entrevista ao O POVO, ambos avaliaram ser cedo para falar em chapas para o pleito, mas destacaram “diálogo próximo” com tucanos e peemedebistas.

Maiores partidos da oposição, PMDB, PSDB, PR e PSB – que deve ser novo abrigo de Heitor Férrer – discutem união da oposição em possível 2º turno, com Wagner e Férrer dados como candidatos certos. Com listas de pré-candidatos próprios, tucanos e peemedebistas ainda avaliam se formarão chapas ou pulverizarão a disputa, com candidaturas individuais.

Com pretensões de 1º turno em choque, os deputados tentam atrair aliados para suas candidaturas. “Nós conversamos com o Tasso, levamos esse convite, para que ele integre nossa chapa”, diz Férrer. Questionado sobre a receptividade do senador tucano ao convite, ele brinca: “Tasso é um homem que escuta muito, mas fala pouco”.

Já Wagner destacou que toda decisão sua é “discutida de perto” com PMDB e PSDB. “A gente vê abertura entre os partidos, por conta do trabalho que a gente fez na última eleição. Fomos fiéis no compromisso com o Tasso e Eunício sem querer nada em troca”, diz o deputado, que prega aliança com Férrer em eventual 2º turno com Roberto Cláudio (Pros).

Na eleição passada, o PR teve Roberto Pessoa como vice em chapa encabeçada por Eunício ao governo e Tasso ao Senado. Já o PSB cearense, que apoiou Aécio Neves (PSDB-MG) no 2º turno, é hoje presidido pelo mesmo Pessoa.

Troca de partidos

Na manhã de hoje, Heitor Férrer participa de “ato simbólico” de sua filiação ao PSB. O pedetista aguarda, no entanto, confirmação da migração do grupo político de Cid Gomes (Pros) ao PDT para oficializar a saída de seu partido. Férrer deixa a legenda após quase três décadas e terá peso novo na oposição.

Já Capitão Wagner avalia hoje trocar o PR pelo PSDB ou PMDB. “Meu plano A é permanecer no PR. Mas se o grupo político em que estou achar pelo bem da candidatura que o ideal é que eu mude, isso vai ser discutido”, diz. Nos bastidores, se comenta que a migração do deputado para o PSDB seria estratégica para evitar aliança entre tucanos e Férrer.

Próximo de Eunício, Danniel Oliveira (PMDB) avalia como “natural” busca dos deputados pelo PMDB e PSDB. “É uma chapa que, liderada pelo Eunício e Tasso, tirou votação expressiva na Capital e venceu a disputa nela. Todos querem isso”, diz. Ele reforça, no entanto, que posição do partido ainda é discutida internamente.

Enquanto oposição movimenta primeiras peças, postura da gestão RC tem sido mais restrita aos bastidores. Nas últimas semanas, o prefeito tem agendado encontros internos com partidos aliados e feito reuniões com membros de sua equipe sobre o tema. Em entrevistas, no entanto, RC ainda evita antecipar o debate sobre a disputa de 2016.

Saiba mais

Elmano de Freitas (PT) destacou ontem evento do PT Fortaleza realizado nesta quarta. Segundo ele, petistas presentes foram unânimes pela candidatura do partido em 2016, em “momento necessário para a defesa do legado do PT”.

Nos bastidores da AL, assunto muito comentado foi uma “debandada” que estaria ocorrendo no PMDB. Em Fortaleza, o partido deverá perder os vereadores Magaly Marques, Marcus Teixeira e LuciramGirão.Já Carlos Mesquita foi expulso.

O Povo Online