Candidatos a prefeito de Limoeiro do Norte poderão gastar até R$ 128 mil na campanha eleitoral de 2016
O limite de gastos nas campanhas eleitorais foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 70% do que foi gasto na eleição de 2012
09 de janeiro de 2016 às 09:45
O limite de gastos nas campanhas eleitorais foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 70% do que foi gasto na eleição de 2012, no caso de município com um turno apenas. Ou seja: se há quatro anos atrás um candidato a vereador gastou, por exemplo, R$ 10 mil, agora em 2016, ele só pode gastar R$ 7 mil. A informação é da Rádio Tribuna Band News FM.
Para o analista político Josênio Parente, essa iniciativa representa um passo para definir o tipo de financiamento de campanha que o Brasil vai ter. Mesmo com os casos de corrupção envolvendo o chamado “caixa 2”, o analista afirma que a definição de um limite de gastos pode começar a desenvolver uma nova visão das decisões políticas e da ética nas instituições públicas.
Candidatos a prefeito em Crateús podem empregar cerca de R$ 100 mil na campanha. Em Limoeiro do Norte, R$ 128 mil; Iguatu e Quixeramobim estão na marca dos R$ 380 mil; o teto para gastos na cidade do Crato ficou em pouco mais R$ 470 mil.
A cidade de Sobral é a que possui o maior limite de gastos em campanha. Nas eleições de 2012, a maior despesa na candidatura para prefeito foi de pouco mais de R$ 1,5 milhão. Para 2016, os políticos sobralenses têm um limite de R$ 1,56 milhão. O TSE definiu na metade o teto para gastos em campanhas de cidades onde houver segundo turno.