Camilo tem 21 partidos no seu arco de aliança para as eleições
05 de fevereiro de 2018 às 08:36
O governador Camilo Santana (PT) poderá ter até 21 partidos políticos na coligação que dará sustentação à sua tentativa de reeleição, no pleito de outubro próximo. De acordo com o secretário chefe da Casa Civil, Nelson Martins, até 128 dos 184 prefeitos do Estado podem apoiar eventual candidatura do chefe do Poder Executivo. Na Assembleia Legislativa, 37 dos 46 deputados estaduais compõem a base governista.
Depois de um ano e meio sem titular, o Governo retomou as atividades da Assessoria Especial de Acolhimento aos Movimentos Sociais. Ela será dirigida pelo petista Cícero Cavalcante, que é ligado ao vereador Acrísio Sena, a quem coube liderar a Pasta no início da gestão. De acordo com Nelson Martins, a reativação do cargo objetiva uma ligação direta entre a administração estadual e os movimentos sociais, além de traçar planos com sindicatos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece) e com os servidores estaduais.
A ideia é traçar "o melhor ambiente" para as candidaturas proporcionais, pois, no que diz respeito às agremiações que vão dar sustentação à candidatura de Camilo, há uma quantidade considerável de partidos já dispostos a estarem ao lado do governador. Nos cálculos do Governo, esse número pode chegar a 21 agremiações partidárias.
Para a disputa proporcional, a pretensão do governador Camilo, segundo Nelson Martins, é formar uma aliança ampla para a disputa para deputado federal e repeti-la no pleito para deputado estadual. "Quanto mais ampla, melhor. A posição do Governo é termos um grande bloco de deputados estaduais também, pois isso vai ajudar na eleição do governador e de nossa base aqui na Assembleia".
O Governo também pretende atuar de forma mais firme na boa relação com os prefeitos do Ceará. Neste ponto, o próprio governador é quem recebe permanentemente gestores municipais. O balanço feito pela gestão com relação a apoios de prefeitos e ex-prefeitos a Camilo Santana gira em torno de 65% a 70%, o que daria um total de até 128 prefeituras dando sustentação à administração do petista