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Câmara de Pereiro rejeita “de novo” abertura de concurso público

14 de novembro de 2015 às 18:38

A população de Pereiro, está revoltada com a decisão da Câmara de vereadores do município que desaprovou pela segunda vez o projeto, de autoria do Poder Executivo que abria concurso público municipal, oferecendo 90 vagas e mais cadastro de reserva para os mais diversos setores.

A votação aconteceu em sessão da Câmara, na última sexta-feira (13/11), e o projeto acabou rejeitado por oito votos contra, dois a favor e uma abstenção. Esta é a segunda vez que a Casa desaprova esse tipo de matéria. Em 2013 o projeto foi rejeitado por seis votos a quatro.

Com a decisão da câmara, o Poder Executivo fica desobrigado a realizar o processo, podendo assim, fazer as contrações necessárias para a administração da máquina pública municipal, conforme Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público Estadual.

O prefeito de Pereiro, João Francismar Dias, lamentou a decisão. “Sinto muito que a politicagem mais uma vez atrapalhe a oportunidade que o povo teria de lutar por um emprego. É triste, lamentável. Qualquer justificativa não seria viável para tirar o direito que o povo teria de uma seleção. Todas as câmaras municipais lutam por concurso, a de Pereiro acaba de rejeitar um de 90 vagas em uma cidade onde a escassez de emprego é visível”, disse.

Foram contra a matéria os vereadores Paulo de Mundim, Daniele Morais, Laércio da Topique, Regina Célia, Joana Darc, Franci Estevam, Naldo da Lagoa Nova e Edvan do Sertão.

Os vereadores Rosean do Sitio São Paulo e Eugênio de Crioulas, foram a favor. Já o vereador Cristiano Nogueira se absteve da votação.

População

A iniciativa revoltou a população que a mais de oito anos não tem a oportunidade de participar de um concurso público. O pior é que a justificativa dos parlamentares do município desagradou ainda mais a população visto que, a maioria não votou no projeto por se dizer contra o prefeito atual.

DETALHE - Os vereadores Edvan do Sertão e Laércio do Topique mudaram sua posição da primeira votação e votaram contra a matéria, uma demonstração clara de conveniência momentânea, visto que, antes do lado do prefeito votaram a favor da matéria. Agora, contra o gestor não mediram esforços para dizer não. Assim entendemos que nessa história o povo ficou com mero coadjuvante.

Com a colaboração do jornalista Damião Flávio Silveira


Jornalista Damião Flávio Silveira