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Câmara de Limoeiro do Norte afasta prefeita Dilmara Amaral por denúncia de corrupção

09 de fevereiro de 2024 às 15:53

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A Câmara Municipal de Limoeiro do Norte votou, na manhã de ontem, 8, pelo afastamento da prefeita interina Dilmara Amaral (Republicanos) do cargo. Acusada dos crimes de corrupção e fraude no direcionamento de licitações, a prefeita foi suspensa das atividades com 13 votos favoráveis, número que inclui todos os parlamentares de sua base na Câmara. A posse do presidente da Câmara para o cargo de prefeito, Darlyson de Lima Mendes, o Paxá, (PSB), ocorreu logo em seguida.

Por meio do perfil nas redes sociais, a prefeita afirmou ter sido vítima de um golpe do Poder Legislativo. “Acabei de receber a informação que a Câmara votou meu afastamento como prefeita. Um golpe aplicado pelo nosso Legislativo. Quero dizer do nosso trabalho, 120 dias a frente. A população reconheceu nosso trabalho. Chamo a população para juntos lutar. É um golpe que foi aplicado. Sabemos que não é o desejo da população de Limoeiro”, disse a gestora.

Dilmara foi acusada de indicar aos cargos de assessora de contabilidade e assessor de licitações, pessoas não contavam com experiência prévia nas funções, o que sugeria uma possível indicação tendenciosa. Denúncia cita fotos da gestora com nomes indicados e participação da assessora em "amigos secretos" em companhia da prefeita. Ainda insinuam que ambos teriam exercido o cargo sem estarem contratados formalmente e que a prefeita usou "aparelhos estatais para fim de promoção pessoal". 

Dentre todos os parlamentares, apenas o vice-presidente da Casa Legislativa, José Valdir da Silva — Valdir do Suburbão — (PSB) se absteve, por entender que seria diretamente beneficiado com o afastamento. Isso porque, com a ausência do prefeito e o afastamento da interina, quem assume a gestão municipal é o presidente da Câmara, o Paxá. Assim a presidência do legislativo passaria para o próprio Valdir.