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Bastidor revela racha interno do PL-CE com insatisfação de Camelo Neto na presidência

25 de junho de 2025 às 09:30

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É do conhecimento interno de todos nos bastidores, que os deputados André Fernandes e Carmelo Neto – ambos do PL, sempre duelaram internamente e indiretamente por apoio do eleitor bolsonarista no Ceará. Aliados ligados a Fernandes, dizem que Carmelo tenta surfar na onda bolsonarista e na simpatia da oposição, alegando que Neto não pertece a ala bolsonarista raiz no Ceará. Já aliados de Carmelo, afirmam que o deputado estadual tem talento e fortalece a base da oposição.

A rivalidade se intensificou no ano passado, na disputa ao Paço Municipal em 2024, onde membros do PL ventilavam os nomes de André Fernandes e Carmelo Neto para representar o partido na corrida eleitoral. Fernandes acabou escolhido. Durante as eleições para deputado estadual, Carmelo conquistou 118.603 votos. Fernandes somou 229.509 votos para ocupar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ambos foram os mais votados para as vagas que disputavam. Em Brasília, Silvana informou que uma reunião entre os deputados federais, em Brasília, uma reunião convocada por Bolsonaro, selou o nome de André para comandar a sigla, deixando Carmelo Neto, escanteado. O PL tem três deputados federais: Jaziel, o próprio André e ainda Mateus Noronha (PL), que não estava presencialmente e entrou por telefone. A vereadora de Fortaleza, Priscila Costa (PL), também esteve presente, por ser presidente do PL Mulher e a mais votada da Capital.

Na conversa em Brasília, Dr. Jaziel, Mateus Noronha e André Fernandes demonstraram insatisfação com a condução de Carmelo. Segundo a deputada Dra.Silvana, unanimemente, os presentes decidiram indicar André Fernandes para a presidência estadual do PL. A mudança seria imediata, mas, após pedido de Carmelo ao secretário-geral do partido, Rogério Marinho, foi definido um período de transição. Dra. Silvana opinou, que ao alçar um deputado federal para a presidência estadual do partido, resolve-se uma questão hierárquica. “É complicado para o federal ser liderado por um estadual. A hierarquia estava desequilibrada mesmo”. Segundo ela, André Fernandes como presidente pacifica os deputados federais da sigla.