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Três mulheres mortas em chacina na Capital

17 de outubro de 2016 às 08:33

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Três mulheres foram assassinadas em uma chacina no bairro Serviluz, na orla leste, zona norte de Fortaleza, neste final de semana. O crime aconteceu na noite do último sábado. Segundo a Polícia, as mortes podem ter ligação com o tráfico de drogas na área. No entanto, as causas ainda estão sendo investigadas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


Na noite do crime, por volta das 21h30, as três mulheres estavam sentadas em um bar quando homens armados chegaram em um veículo, modelo Toyota Hilux, cor preta, e começaram a disparar contra elas. Cristiane da Silva Orlando, de 20 anos, foi atingida por oito tiros, enquanto Thainan Rodrigues de Sousa, de 22, foi alvejada por dois. As duas morreram no local.

A terceira vítima, identificada por Maria Mikaela Guedes Nogueira, também de 22 anos, foi igualmente atingida por dois tiros e chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Porém, ao receber os primeiros atendimentos no Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza, faleceu.


Até o fechamento desta página, nenhum dos suspeitos havia sido preso. Nesta segunda-feira, a Divisão de Homicídios deve esclarecer os detalhes acerca da chacina.

Chacina


Esta é a segunda chacina no Serviluz em um intervalo de menos de 15 meses. Há pouco mais de um ano, o bairro registrava outra matança que chocou os moradores: no dia 11 de agosto de 2015, quatro pessoas foram assassinadas enquanto caminhavam na Rua Vicente de Castro, na comunidade da Nova Estiva. Na época, a Polícia informou que cerca de cinco homens, divididos em dois veículos, se aproximaram do grupo, efetuaram os disparos e depois fugiram. Uma mulher e uma criança foram atingidas.


Naquela ocasião, moradores da região informaram que os suspeitos dispararam mais de 50 tiros contra o grupo. Entre os assassinados estava um homem que havia saído do presídio havia pouco tempo. Ele era apontado como o chefe do tráfico na comunidade. A Polícia acredita que as mortes poderiam estar relacionadas à disputa de território para o tráfico de entorpecentes.