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Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, é solto depois de pagar fiança de R$ 25 milhões

17 de agosto de 2025 às 12:30

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A Justiça de São Paulo autorizou a soltura do empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e de Mario Otavio Gomes, executivo da Fast Shop.

A liberação foi condicionada ao pagamento de fiança de R$ 25 milhões, além do cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal em juízo e a proibição de frequentar prédios ligados à Secretaria da Fazenda paulista.

 

Os dois estavam presos desde a última terça-feira (12), suspeitos de participação em um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado.

 

Enquanto os dois executivos foram beneficiados pela decisão, a Justiça determinou a prorrogação da prisão do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, apontado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como principal articulador do esquema. Outro auditor citado nas investigações, Marcelo de Almeida Gouveia, também segue detido.

 

No mesmo processo, a prisão de Tatiane de Conceição Lopes, acusada de ajudar a lavar dinheiro, foi convertida em domiciliar. Já o marido dela, Celso Éder Gonzaga de Araújo, permanece preso. Em buscas realizadas em imóveis ligados ao casal, foram apreendidos mais de R$ 1 milhão em espécie e pedras preciosas.

As defesas de Sidney Oliveira, Mario Otavio Gomes e Artur Gomes Neto ainda não se manifestaram sobre a decisão. A Fast Shop declarou colaborar com as autoridades, enquanto a Ultrafarma e os advogados do empresário não deram retorno até a última atualização.