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Renault Duster: novos veículos do Ronda custaram R$ 3,6 mi ao Governo

27 de julho de 2015 às 12:03

O Governo do Estado do Ceará adquiriu 30 novos veículos que se juntarão ao efetivo policial atualmente em ação no programa Ronda do Quarteirão. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que os carros, de modelo Renault Duster, custaram, cada um, R$ 53 mil, totalizando a quantia de R$ 1,59 milhão.

Além deles, foram compradas ainda 15 vans Renault Master completas, já adaptadas para atendimento ao público, com valor unitário de R$ 140 mil, totalizando um custo de R$ 2,100 milhões. Desta forma, o governo desembolsou ao todo a quantia de R$ 3,69 milhões para adquirir os 45 carros.

O Renault Duster é um utilitário esportivo (SUV) com valor de mercado em média de R$ 62 mil. O veículo concorria no pregão com o Chevrolet Spin, de valor final ao consumidor em torno de R$ 58 mil. A Toyota Hilux SW4, modelo adotado pelo governo desde o início do programa, custa, em média, R$ 140 mil.

Já a van Renault Master, sem adaptações, tem preço médio de R$ 115 mil, segundo a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Se analisados os valores médios dos veículos, o governo terá economizado, aproximadamente, R$ 2,61 milhões apenas na compra dos 30 Renault Duster.

Em 2013, a Renault forneceu o Duster para compor as fileiras das tropas da Polícia Militar do Estado do Paraná. Aquele Estado do Sul do País adquiriu, à época, 670 exemplares do Duster e 150 do Fluence, sedã da mesma montadora, integrando um lote total de 1.220 viaturas compradas, que ainda contemplava 160 utilitários médios (4x4) e 240 picapes (4x4).

Ao todo, o Paraná conta com 4.512 veículos para a PM, 2.375 para a Polícia Civil e 1.275 para o Corpo de Bombeiros.

A reportagem apurou que, no Paraná, o custo anual de manutenção dos veículos destinados à Polícia estaria em torno de R$ 50 milhões. Neste ano, várias viaturas ficaram paradas por falta de atenção técnica. Os próprios policiais paranaenses estariam realizando reparos nos veículos para poderem trabalhar.

Naquele Estado, o contrato de manutenção com a oficina que presta serviço ao governo está sob suspeita de irregularidades e foi alvo de investigações do Ministério Público que resultaram na prisão de empresários. A principal oficina contratada em pregão teria fraudado a licitação e superfaturado o contrato.

Diário do Nordeste.