Polícia Civil prende casal de pastores suspeito de aplicar golpe via PIX
22 de março de 2022 às 09:22
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) prendeu em flagrante, nessa sexta-feira (18), um casal de pastores, suspeito de comprar peças de roupas e falsificar os comprovantes de pagamentos, que eram realizados via pix. Os alvos, que adquiriam as confecções de forma fraudulenta, realizavam a venda dos produtos na igreja onde eram membros. As capturas ocorreram no município de Maracanaú. Além das prisões, parte das peças de vestuário foram apreendidas pelos investigadores.
Os policiais civis da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) iniciaram as investigações logo que tomaram conhecimento, ainda na sexta-feira (18), de quem o dono de uma loja de roupas, situada no bairro Centro – (AIS 4) de Fortaleza, teria vendido cerca de mil reais em peças para um casal que, segundo investigações, já eram clientes desta vítima, e que o pagamento, assim como das outras vezes, seria de transferência via pix. Ao verificar que o dinheiro não foi debitado em sua conta, mas que já tinha enviado as peças, o proprietário da loja entrou em contato com investigadores, que de imediato iniciaram diligências a fim de investigar o caso.
Com o endereço dos compradores e onde foi entregue a mercadoria, os policiais civis já se deslocaram até uma casa situada no bairro Jardim Bandeirantes, em Maracanaú, onde foram recebidos por Vandeilson Rodrigues Matias (28) e Ana Carolina Agostinho de Freitas (21), ambos sem antecedentes criminais. O casal, que se apresentava como pastores de uma igreja evangélica, não reagiu à ofensiva policial, e já confessou a prática criminosa. Com base nos levantamentos investigativos, os suspeitos compravam as mercadorias, falsificavam o comprovante do pagamento via pix, e enviavam para as vítimas, que acreditavam que o valor seria debitado.
Com eles foram apreendidos, dentro da casa, celulares, maquinetas de cartões e dezenas de peças de roupas que, segundo investigações, eram vendidas para membros da igreja, e, na ocasião, eles diziam ser peças de doações e que o valor arrecadado seriam destinados para ações sociais. Diante do flagrante, os suspeitos foram conduzidos à DDF, onde foram autuados em flagrante por estelionato e falsificação de documentos. As investigações acerca do caso continuam, pois há indícios de que outros empresários foram vítimas, bem como o prejuízo para uma das vítimas, chega a 80 mil reais.