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PM é sequestrado, torturado e atingido por dois tiros no Autran Nunes

Segundo informações no BPTUR, o rapto aconteceu na madrugada deste sábado (25), enquanto o PM saía de serviço no bairro Autran Nunes

25 de agosto de 2018 às 10:53

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O clima de violência envolvendo a criminalidade e as forças de segurança do Ceará permanece. Na madrugada deste sábado (25), um cabo do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTUR) foi sequestrado por quatro homens e torturado durante cerca de quatro horas, no bairro Autran Nunes. O PM conseguiu fugir, mas foi atingido por dois tiros, um no peito e outro de raspão no braço. As informações foram conrmadas por fonte do BPTUR.

Após a ocorrência, o cabo foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Conjunto Ceará, na Área Integrada de Segurança (AIS) 2, para primeiros atendimentos, e em seguida transferido para o Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro. De acordo com agente ligado ao BPTUR, a lesão foi grave, mas o estado do policial é estável.

Ainda conforme a fonte, por ter saído em fuga, o policial raptado não conseguiu recuperar a arma nem os documentos pessoais, que possivelmente caram em poder dos suspeitos.

Questionada pela reportagem sobre detalhes do sequestro e da tortura, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não mencionou os episódios, e somente informou, por meio de nota, que equipes das Polícias Civil e Militar estão em diligências para capturar os responsáveis por atirar no PM. A Pasta relata que o PM trafegava no bairro Henrique Jorge - Área Integrada de Segurança 06 (AIS 06), em uma motocicleta, quando foi abordado e alvejado pelos suspeitos. Uma equipe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente das investigações. Até o momento, ninguém foi preso.

Atentados

O sequestro do agente de segurança acontece apenas dois dias após o assassinato de três policiais militares no bairro Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza, crimes pelos quais seis homens foram presos suspeitos de participação . Um sétimo suspeito foi morto pela Polícia Militar durante a ação.

O governador do Estado, Camilo Santana, classicou o episódio como "covarde e cruel" e determinou uma força-tarefa pela SSPDS em busca de "todos os criminosos envolvidos". Santana enfatizou ainda que o Estado será "cada vez mais duro com o crime".


Diário do Nordeste