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PM é punido com demissão após matar homem em evento de paredões no Vale do Jaguaribe

19 de julho de 2022 às 13:46 - Atualizado em 19/07/2022 13:49

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O policial militar Fabrício Sousa dos Santos foi punido com demissão pelo crime de homicídio qualificado contra Gabriel Oliveira França, que foi atingido nas costas e morreu vítima dos ferimentos. O caso foi registrado no município de Russas,  no interior do Ceará, no dia 22 de dezembro de 2019, durante um evento de paredões de som. A decisão foi publicada na sexta-feira, 15, no Diário Oficial do Estado (DOE).

Um denunciante relatou que estava com Gabriel em um evento de paredões de som, no kartódromo Marcelino Thomaz, em Morada Nova, quando foram abordados por seguranças e policiais militares que, supostamente, trabalhavam no local. A fonte disse ainda que eles foram agredidos por socos e chutes pelos supostos seguranças e policiais

Além disso, um dos policiais teria efetuado um tiro em direção às costas de Gabriel. Familiares da vítima o levaram a Fortaleza, a vítima foi atendida no Frotinha da Parangaba, mas não resistiu aos ferimentos.

A princípio, a família pensava que a causa da morte teria sido de um acidente de trânsito, no entanto, o exame da Perícia Forense comprovou que a morte foi devido a uma ferida no tórax pelo projétil de arma de fogo com entrada pelas costas e saída no tórax.

O policial relatou que se sentiu ameaçado por dois homens em uma motocicleta, e que um dizia pertencer a uma facção criminosa. Segundo o PM, houve uma confusão no evento e depois, na parte externa, ele os demais agentes interceptaram no caso.

O PM alega que eles foram forçados a abordá-los, e a circunstância resultou em uma nova discussão e agressões. Um dos policiais afirmou ter efetuado disparos para cessar a confusão, mas Fabrício teria efetuado o tiro que atingiu Gabriel.

O policiais negaram a informação de que faziam segurança do local e afirmaram que se identificaram como agentes de segurança na entrada em razão da gratuidade para policiais. E relatam que Gabriel jogou a motocicleta contra os militares de folga.

Com isso, o militar apontado como responsável pelo tiro que matou Gabriel foi punido pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) com demissão.