TVJ1.com.br

Policial



PUBLICIDADE

{}

Operação da PF cumpre mandados no Ceará contra grupo suspeito de fraudes em benefícios previdenciários

10 de agosto de 2021 às 10:06

undefined

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira (10), nove mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita de fraude em benefícios previdenciários com uso de documentos falsos. Segundo a PF, um advogado da cidade de Catarina é um dos investigados, por atuação nos pedidos fraudulentos de Amparo Social ao Idoso, que foram protocolados na Agência da Previdência Social em Tauá.

A 2ª fase da Operação Fantasmas investiga a quadrilha suspeita de confeccionar documentos falsos como certidões de nascimento supostamente expedidas em cartórios do Ceará, RGs e CPFs expedidos no Piauí, todos pertinentes a idosos com mais de 65 anos. A Polícia Federal afirmou que o grupo atua na cidade de Acopiara, na Região Centro-Sul do Estado. A quadrilha investigada tem atuação no Ceará e Piauí.

As investigações tiveram início no ano de 2019. A primeira fase da investigação foi deflagrada em junho de 2020. Até o momento foi apurado que mais de 55 benefícios de prestação continuada de amparo social ao idoso foram requeridos pela organização criminosa, com a utilização de documentos com suspeita de fraudes.

Fraude durante pandemia

 

Ainda segundo a polícia, existe a suspeita de atuação para percepção de Auxílio Emergencial, benefício assistencial concedido pelo Governo Federal durante a pandemia provocada pela Covid-19. Foram identificados indícios da atuação criminosa de sete pessoas, que foram indiciadas no Inquérito Policial.

Os suspeitos responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documentos públicos, uso de documentos falsos e participação em organização criminosa.

Cerca de 30 policiais federais dos estados do Ceará e Piauí cumprem os mandados de busca e apreensão que foram expedidos pela 25ª Vara da Justiça em Iguatu, nas cidades de Catarina, Acopiara e Oeiras/PI.

O nome da operação é uma referência à criação de beneficiários fictícios do INSS pelos investigados, através de montagens envolvendo falsificações ideológicas de documentos públicos.