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Morte de policial da reserva foi encomendada por R$ 80 mil por facção, diz MPCE

01 de março de 2022 às 09:00

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A tentativa de homicídio contra o policial militar da reserva Benedito Vieira dos Santos, de 61 anos, foi encomendada pela chefia de uma facção criminosa no Ceará pelo valor de R$ 80 mil. A afirmação consta na manifestação do Ministério Público do Ceará (MPCE) apresentada na audiência de custódia dos dois suspeitos presos pela tentativa de latrocínio contra o PM, na madrugada do domingo (27).

O crime ocorreu na noite de sábado (26), no Bairro Granja Portugal, em Fortaleza. Foram presos Jorge Alberto Pantaleão Vieira, de 37 anos, e Márcio de Jesus, 35. O primeiro era condutor do automóvel da ação criminosa e foi encontrado em sua própria residência, na qual o veículo usado estava guardado. A vítima, segundo o MPCE, está internada em estado grave em um hospital da capital após a tentativa do homicídio.

A defesa dos suspeitos não foi localizada.

De acordo com a manifestação do MPCE, baseada nas investigações preliminares feitas pela Polícia Civil do Ceará, a tentativa de latrocínio contra o PM da reserva ocorreu "por motivos puramente financeiros".

"Conforme se depreende dos autos, os investigados foram até a residência da vítima, com o único intuito de matá-la com o intuito de receber R$ 80.000, tendo o primeiro investigado [Jorge Pantaleão] servido como motorista do hediondo crime e receberia a quantia de R$ 1.000 e teve participação ativa no crime em tela, tendo inclusive confessado o crime, e detalhado como se deu todo o iter criminis, vez que tinha o domínio de uma parcela importante destas", diz o documento.

Conforme o MPCE, as investigações apontam que o outro suspeito do crime, Márcio de Jesus, seria o mandante do crime e chefe de uma facção de origem carioca no Bairro Parque São Vicente. Já Jorge Pantaleão teria confessado o crime e "contribuiu com a polícia reconhecendo o restante da associação criminosa através de laudos fotográficos, confirmando que estes participaram ativamente do crime".

Na audiência de custódia, a juíza Marileda Frota Angelim Timbo, do plantão judiciário, decidiu converter as prisões em flagrante de ambos os suspeitos em prisões preventivas.

Com informações do G1