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Autorizadas 2.290 vagas de medicina

11 de julho de 2015 às 08:18

Arthur Chioro.

Para Arthur Chioro, expansão de vagas de medicina é um trabalho desafiador (Foto: JL Rosa)

Brasília. O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação (MEC) anunciaram, ontem, a abertura de 2.290 vagas distribuídas em 36 novos cursos de medicina de instituições privadas. A expansão de vagas no setor integra o Programa Mais Médicos, que selecionou 39 municípios considerados prioritários para o processo. O prazo para que os cursos estejam em funcionamento varia de três a 18 meses e será monitorado pelo MEC.

A seleção dos projetos enviados pelos municípios foi feita por meio de editais de chamamento público de ampla concorrência. As propostas foram avaliadas por uma comissão de especialistas, médicos e professores de medicina, entre outros. A análise levou em consideração a capacidade econômico­financeira e a regularidade jurídica e fiscal da instituição mantenedora, além do histórico da mantenedora e a proposta do curso de graduação em medicina.

Dos 36 novos cursos, 13 estão em São Paulo, seis na Bahia, quatro em Minas Gerais, quatro no Paraná, três no Rio Grande do Sul, dois no Rio de Janeiro, um no Espírito Santo, um em Pernambuco, um em Rondônia e um em Santa Catarina.

Para a definição dos municípios, além da inexistência de curso de medicina no local, foram exigidos requisitos baseados na proporção de vagas e médicos por habitante, tamanho da população atendida e distância de outro curso de medicina.

"Seguimos critérios técnicos e que obedecem às mesmas medidas que orientam a abertura de cursos na rede privada", informou o professor e reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry de Holanda Campos. "É uma unificação que se tenta imprimir nesse processo de expansão, com o mesmo rigor e o mesmo processo de acompanhamento para ambos os segmentos, público e privado", disse.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, classificou a nova estratégia para expansão de vagas de medicina como um trabalho extremamente desafiador. "É uma mudança na lógica de abertura e cursos de medicina", disse, ao destacar que, até então, as instituições particulares desenvolviam as propostas sem necessariamente levar em consideração as necessidades do País.

O ministro da Educação, Renato Janine, lembrou que o governo totalizou a abertura de cerca de 7,6 mil vagas até 2016.

Fonte: Diário do Nordeste