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Conta de luz começar a ficar mais barata já nos primeiros meses deste ano, diz Aneel

Novos valores das bandeiras serão apresentados, pela Aneel, com valores mais baratos. Também será criada uma nova bandeira, com encargo intermediário entre a bandeira amarela e vermelha, que variam entre R$ 2,50 e R$ 4,50 a cada 100 kilowatts-hora consumidos

26 de janeiro de 2016 às 08:25 - Atualizado em 26/01/2016 08:26

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A conta de luz pode começar a ficar mais barata já nos primeiros meses deste ano, segundo afirmou, ontem, o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) José Jurhosa.

De acordo com o diretor, as bandeiras tarifárias, encargo adicionado à conta de luz para custear as usinas térmicas, devem começar a serem reduzidas.

Hoje, serão apresentados os novos valores das bandeiras, mais baratos, além de ser criada uma quarta cor, a rosa, com encargo intermediário -entre a bandeira amarela e a vermelha.

Atualmente, as bandeiras se dividem em três cores, verde -que não adiciona qualquer valor-, amarela -que adiciona R$ 2,5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos-, e a vermelha -que adiciona R$ 4,5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos.

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Desde a implantação do sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, a cor da bandeira está vermelha, o que tem encarecido em 10% a conta de luz.

A expectativa é que as cores sejam reduzidas gradualmente -primeiro para a nova cor rosa, depois amarela e, por fim, verde.

Jurhosa afirmou também que há poucos fatores de elevação da conta de luz para 2016.

Assim, com a retirada das bandeiras, as tarifas cobradas dos consumidores tendem a ficar estagnadas, ou até mesmo a cair.

Ainda há preocupação com o Nordeste, que enfrenta escassez hídrica. As estimativas para o período chuvoso para a região, que se inicia em maio, será definidor para o sistema das bandeiras -as principais térmicas que estão ativas ficam nessa região.

“Poderíamos utilizar a usina de Belo Monte para abastecer o Nordeste, mas com a liminar impedindo o enchimento do reservatório, não sabemos quando poderemos usá-la”, disse Jurhosa.

Desde o início do ano, o Ministério Público detém uma liminar impedindo a finalização da construção da usina. O órgão alega que a empresa concessionária, a Norte Energia, não cumpriu a exigência de reestruturar a Funai.

Jurhosa espera que a situação se resolva nas próximas semanas. “Pareceu-me um argumento muito frágil para arriscar todo um planejamento”, afirmou. (Folhapress)

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