Campus Limoeiro do Norte do IFCE está apto a implantar Centro de Ciências e Linguagens na Cidade Alta
30 de julho de 2017 às 14:47 - Atualizado em 30/07/2017 14:49
O campus IFCE na Cidade Alta, em Limoeiro do Norte, está apto a realizar o projeto do Centro de Ciências e Linguagens proposto pelo deputado Ariosto Holanda, disse a diretora da instituição, Jânia Maria Augusta da Silva. As unidade recebeu professores de português, inglês, espanhol, libras e matemática e constitui um Centro de Referência, ela afirmou na sexta-feira (dia 27/7) por ocasião da palestra do parlamentar sobre o tema Desafios da ciência e tecnologia no Século XXI, no auditório do IFCE central.
O campus Cidade Alta, acrescentou a diretora Jânia Silva, necessita de recursos extras para uma substação de energia elétrica. As instalações atuais estão sendo supridas de modo a atender necessidades mínimas de eletricidade. Também estão prontos o prédio da incubadora de empresas na localidade, com abrangência regional, e as instalações do Centro de Formação de Instrutores de Cães e Guias, que formará turmas de 30 técnicos em dois anos, quando iniciar as aulas. Hoje o projeto está parado por falta de recursos para custeio.
Ariosto Holanda colocou como desafio aos professores do campus IFCE em Limoeiro do Norte a implantação do projeto Centro de Ciências e Linguagens para dar assistência aos professores das escolas públicas. Para viabilizar o projeto, o deputado se prontificou a colocar recursos de emenda no orçamento. O projeto visa o apoio aos professores nas áreas de português, inglês, informática, matemática, química, física e biologia.
O deputado disse que o campus do IFCE em Limoeiro do Norte, iniciado como Faculdade Centec, a Fatec, é modelo para o país, e lembrou ter trazido três ministros para visitar as instalações, presidentes do CNPq e da Capes. Um dos ministros, Bresser Pereira, da Ciência e Tecnologia, se empolgou com o projeto a ponto de dizer que o Brasil precisa replicar este modelo, e para isso, pretendia tirar dinheiro da pesquisa. A declaração, dada à imprensa, gerou uma pressão dos pesquisadores e como resultado tiraram o ministro, ele relatou.
Como caminho à obtenção de recurso mais substancial para o IFCE, o deputado indicou a emenda de bancada. Ariosto Holanda disse que falou com o coordenador da bancada federal do Ceará, deputado Cabo Sabino, que se mostrou favorável ao pleito e à ideia de marcar um café da manhã para expor as necessidades de investimento do IFCE, uma vez que a causa da educação sensibiliza a todos. Com emenda de bancada podem ser destinados R$ 20 milhões ou R$ 30 milhões, ele calculou.
O deputado informou que no seu mandato já destinou mais de R$ 50 milhões em emendas para o IFCE, e R$ 10 milhões em bolsas no CNPq também para o IFCE para extensão. Com relação à aplicação dos recursos de emenda individual, Ariosto Holanda sugeriu aos diretores de campi que definam as prioridades para 2018. O levantamento das demandas para pesquisa dos professores será consolidado pelos diretores de campi no Vale do Jaguaribe. Também deverá alocar recursos para bolsas de extensão, programa no IFCE coordenado pelo professor João Tavares, que acompanhou o deputado na visita.
“Os recursos vêm para a instituição, não para o pesquisador”, disse ele. Com relação aos pesquisadores, o deputado orientou para encaminharem seus projetos ao CNPq e pediu para informá-lo do número do projeto para que possa trabalhar como parlamentar com objetivo da liberação dos recursos. Se prontificou a buscar apoio também para bolsas da Capes.
Ariosto Holanda, lançou um desafio para os professores da instituição na região para elaborarem um Plano de Desenvolvimento do Vale do Jaguaribe. Sugeriu a participação do Caen-UFC , e se propôs a buscar recursos para o projeto, que visa levantar as potencialidades de investimento para o desenvolvimento integrado com os municípios da região, já apresentado por ele ao Etene-BNB.
Quatro diretores de campus do IFCE participaram do encontro: Jânia Maria Augusta Silva, de Limoeiro do Norte, a anfitriã do deputado; Sildemberny Santos, de Tabuleiro do Norte; Juliano Cruz, de Morada Nova (em exercício) e Jarbas Rocha, de Jaguaruana (em exercício). O deputado foi homenageado com uma placa de reconhecimento pelo trabalho prestado à instituição, entregue pelo professor Roberto Maia, e foi saudado em nome dos alunos por Gabriela, presidente do Centro Acadêmico do curso de Agronomia.
O diretor em exercício do campus de Jaguaruana, Jarbas Rocha, acompanhado professor Jarbas Vidal Filho, entregou pleito ao deputado para aquisição de equipamentos para o laboratório de informática. Segundo ele, o campus de Jaguaruana, o mais novo da rede de 29 campi do IFCE, só conseguiu iniciar as aulas dos cursos técnicos de computação gráfica e informática, graças a recursos de emenda colocadas na instituição por Ariosto Holanda.