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Dilma viaja à Rússia nesta semana para encontro de cúpula do Brics

Líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reunirão na quinta

05 de julho de 2015 às 08:47

A presidenta do Brasil Dilma Russeff ao centro mais quadro presidentes posicionados igualmente ao seus lados, posando para foto com as mãos unidas a frente.

Último encontro do grupo ocorreu em 2014, em meio ao G20, na Austrália

A presidente Dilma Rousseff embarcará nesta semana para Ufá, na Rússia, onde participará na próxima quinta-feira (9) da VII Cúpula do Brics, grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul.

Esta será a segunda viagem internacional da presidente nos últimos 15 dias. Na semana passada, ela cumpriu ao longo de quatro diassérie de compromissos em três cidades dos Estados Unidos (Nova York, Washington e São Francisco) e se reuniu com investidores e o presidente Barack Obama.

O último encontro entre os presidentes dos Brics ocorreu em novembro do ano passado em Brisbane, na Austrália, em meio à reunião do G20, grupo formado pelas 20 principais economias do mundo.

A mais recente cúpula do Brics, entretanto, ocorreu em julho do ano passado, logo após o encerramento da Copa do Mundo, e foi dividida em duas etapas. Os presidentes dos cinco países se reuniram em Fortaleza (CE), onde formalizaram a criação do Banco do Brics, voltado para investimentos em infraestrutura, e em Brasília.

Conforme a previsão de agenda divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, os presidentes do Brics jantarão juntos na quarta-feira (8). Segundo a pasta, na quinta (9), eles participarão da cerimônia de encerramento do encontro do Conselho Empresarial do Brics, terão reunião de trabalho e discursarão na sessão plenária.

De acordo com o Itamaraty, em meio à cúpula em Ufá o grupo se reunirá com os países da Organização para Cooperação de Xangai, grupo que reúne, entre outros países, Rússia e China.

Banco do Brics

Embora o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics tenha sido anunciado em julho de 2014, cada país, separadamente, deveria aprovar em seu parlamento a criação da instituição financeira. No mês passado, o Congresso Nacional brasileiro aprovou o projeto.

Com capital inicial de US$ 50 bilhões – podendo chegar a US$ 100 bilhões –, o banco foi criado com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura em países emergentes.

O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do conselho de administração do banco. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente da instituição financeira e, a Rússia, o presidente do conselho de governadores. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.

Fonte: G1