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Cientista é indenizado após ser preso no Ceará acusado de tráfico de fósseis

02 de dezembro de 2015 às 15:04

A Justiça Federal condenou o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão que cuida da regulação dos fósseis no Brasil, a pagar uma indenização por danos morais de R$ 150 mil ao A Justiça Federal condenou o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), órgão que cuida da regulação dos fósseis no Brasil, a pagar uma indenização por danos morais de R$ 150 mil ao paleontólogo Alexander Kellner, pesquisador do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Um dos nomes mais conhecidos no estudo da pré-história no país, o cientista resolveu processar a autarquia, que é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, após ser inocentado da acusação de tráfico internacional de fósseis, que o levou à cadeia em 2012.

"Não há dinheiro que pague todo o constrangimento, a vergonha e o prejuízo profissional que eu sofri", resume Kellner. O cientista francês Romain Amiot, que acompanhava Kellner e foi preso sob a mesma acusação, move um processo semelhante contra o DNPM.

A dupla foi detida quando se preparava para embarcar no aeroporto regional do Cariri, em Juazeiro do Norte (Ceará), após uma temporada de escavação e recolhimento de fósseis, que seriam levados para a UFRJ. A Polícia Federal afirmou ter recebido uma denúncia anônima de que os fósseis brasileiros seriam vendidos no exterior, o que é considerado crime.

As informações estão publicadas na edição desta quarta-feira (2) da Folha de S. Paulo.


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