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Publicada em 10/09/2019 às 12:38 | Atualizada em 10/09/2019 às 12:55

Ludmilla revela que abdicou da juventude e orientação sexual para chegar onde está: - Escondi por muito tempo

Em entrevista à Glamour, a cantora falou sobre sua trajetória e obstáculos enfrentados

Da Redação

Divulgação

Desde que estourou em 2014, Ludmilla vem conquistando cada vez mais seu espaço na indústria musical. Ao longo de sua carreira, ela já gravou quatro álbuns, lotou shows e hoje possui cerca de 17 milhões de seguidores em seu Instagram. Capa da Glamour, a cantora falou na última segunda-feira, dia 9, sobre sua trajetória e obstáculos que enfrentou.

- Precisei abdicar de muitas coisas pra chegar aqui: da minha juventude, do meu tempo e até da minha orientação sexual, que escondi por muito tempo, declarou ela, que assumiu este ano seu namoro com a bailarina Brunna Gonçalves.

Feminista declarada, a cantora revelou que cantar funk a ajudou a enxergar a figura feminina de outra forma.

- Quando ouço funk, gosto de falar sacanagem. Quando vou ouvir música para refletir, vou escutar Caetano. Começaram a me apontar o dedo dizendo que eu era menos mulher por fazer o que eu gosto de fazer. Aí pensei: Melhor parar, até as meninas tão me apontando o dedo, lembra. 

Porém, ela seguiu em frente e, desde então, tenta não se deixar levar por comentários negativos.

- Eu sou pouco ideia. Às vezes eu leio um comentário ruim eu dou uma xingada, mas estou tentando parar com isso e agora eu só bloqueio mesmo.

Para ela, o diálogo é a melhor maneira de lidar com um comentário preconceituoso, principalmente quando está relacionado ao machismo. 

- A maioria dos caras vive em um bando que fala de cerveja, bundas e coxas. Não estou generalizando, mas quando tem uma amiga mulher que tá ligada no rolê e começa a conversar, eles dão uma mudada. Tenho um exemplo na família de um cara muito machista, não suportava gay, achava que toda mulher que usa short curto tem que mexer... Eu poderia ficar com raiva e gritar, mas expliquei pra ele. Não é porque uso short curto que tenho que ser menos respeitada que uma mulher que usa uma saia lá embaixo, finaliza.

A seguir, relembre as vezes em que Ludmilla deu o que falar!


Em 2016, a cantora apareceu em um vídeo que rodou a internet dizendo que se chamava Kátia, e que não era a MC Ludmilla - além de se negar a tirar a foto com um suposto fã. No canal de Giovanna Ewbank, ela explicou o que aconteceu: Essa criança estava com outros meninos, fumando, bebendo, fazendo algazarra, perturbando a praia a tarde inteira. Eles ficavam ameaçando o tempo todo: Quem é a Ludmilla aqui. Além disso, ela contou que eles ficavam jogando areia nela e em seu grupo de amigos e ameaçando roubar as coisas da cantora. Por fim, ela afirmou que nunca faria aquilo com um fã de verdade.

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Ludmilla revela que abdicou da juventude e orientação sexual para chegar onde está: <i>- Escondi por muito tempo</i>

Ludmilla revela que abdicou da juventude e orientação sexual para chegar onde está: - Escondi por muito tempo

Em entrevista à Glamour, a cantora falou sobre sua trajetória e obstáculos enfrentados

10/Set/2019

Da Redação

Desde que estourou em 2014, Ludmilla vem conquistando cada vez mais seu espaço na indústria musical. Ao longo de sua carreira, ela já gravou quatro álbuns, lotou shows e hoje possui cerca de 17 milhões de seguidores em seu Instagram. Capa da Glamour, a cantora falou na última segunda-feira, dia 9, sobre sua trajetória e obstáculos que enfrentou.

- Precisei abdicar de muitas coisas pra chegar aqui: da minha juventude, do meu tempo e até da minha orientação sexual, que escondi por muito tempo, declarou ela, que assumiu este ano seu namoro com a bailarina Brunna Gonçalves.

Feminista declarada, a cantora revelou que cantar funk a ajudou a enxergar a figura feminina de outra forma.

- Quando ouço funk, gosto de falar sacanagem. Quando vou ouvir música para refletir, vou escutar Caetano. Começaram a me apontar o dedo dizendo que eu era menos mulher por fazer o que eu gosto de fazer. Aí pensei: Melhor parar, até as meninas tão me apontando o dedo, lembra. 

Porém, ela seguiu em frente e, desde então, tenta não se deixar levar por comentários negativos.

- Eu sou pouco ideia. Às vezes eu leio um comentário ruim eu dou uma xingada, mas estou tentando parar com isso e agora eu só bloqueio mesmo.

Para ela, o diálogo é a melhor maneira de lidar com um comentário preconceituoso, principalmente quando está relacionado ao machismo. 

- A maioria dos caras vive em um bando que fala de cerveja, bundas e coxas. Não estou generalizando, mas quando tem uma amiga mulher que tá ligada no rolê e começa a conversar, eles dão uma mudada. Tenho um exemplo na família de um cara muito machista, não suportava gay, achava que toda mulher que usa short curto tem que mexer... Eu poderia ficar com raiva e gritar, mas expliquei pra ele. Não é porque uso short curto que tenho que ser menos respeitada que uma mulher que usa uma saia lá embaixo, finaliza.

A seguir, relembre as vezes em que Ludmilla deu o que falar!